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Agronegócio

Mercado global de seguros agrícolas deve atingir US$ 61 bilhões até 2030

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O mercado global de seguros agrícolas e pecuários, avaliado US$ 36,7 bilhões em 2021, deve atingir US$ 61,3 bilhões em 2030, de acordo com a consultora Spherical Insights & Consulting.

Por mais que o setor seja fundamental ao campo, a modernização da atividade agrícola não se reflete, ainda, nos modelos predominantes de seguro rural, que seguem operando com metodologias analógicas e pouco responsivas à realidade do campo. Essa é a avaliação de Rodrigo Zuini, CTO da Picsel, primeira empresa brasileira 100% especializada em seguro agrícola.

Para ele, processos lentos, avaliações imprecisas e precificação genérica comprometem tanto a experiência do produtor quanto a sustentabilidade das operações seguradoras.

O especialista usa exemplos de acontecimentos recentes que levaram a crises no setor, como as enchentes no Rio Grande do Sul e o caso de gripe aviária em granja comercial brasileira, além de costumeiras oscilações de mercado para ressaltar que seguradoras que mantenham modelos inflexíveis acabam por perder relevância e competitividade.

“Nesse contexto, a tecnologia surge como um vetor de transformação essencial”, diz. “Soluções baseadas em inteligência artificial, sensoriamento remoto, internet das coisas e análise de big data já permitem uma leitura mais precisa do risco, monitoramento contínuo das propriedades e personalização das apólices conforme a realidade de cada produtor”, completa.

Segundo ele, com essas ferramentas, é possível reduzir perdas, evitar fraudes, agilizar indenizações e aumentar a confiança no sistema. Assim, também é possível democratizar o acesso ao seguro para pequenos e médios produtores.

Zuini arremata que o seguro rural precisa deixar de ser encarado como uma obrigação contratual e passar a ser visto como parte estratégica da gestão no agronegócio.

“Ao se integrar de forma inteligente aos demais processos produtivos, o seguro pode atuar como ferramenta de competitividade, previsibilidade financeira e proteção patrimonial. Afinal, se o agro é cada vez mais tecnológico, é imperativo que sua proteção evolua na mesma velocidade”, conclui.



CANAL RURAL – Link original da matéria

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