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Noroeste e Entorno

Imagem mostra bola de fogo cruzando o céu de Paracatu

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Na noite desta quarta-feira (14 de maio), moradores de diversas cidades do Noroeste de Minas Gerais e de outras regiões do estado testemunharam um espetáculo inusitado nos céus. Por volta das 18h30, uma intensa luz, acompanhada de pequenos fragmentos luminosos, atravessou rapidamente o horizonte, chamando a atenção de quem estava ao ar livre.

O fenômeno foi registrado em vídeos e fotos que logo se espalharam pelas redes sociais. Cidades como João Pinheiro, Paracatu, Brasilândia de Minas, Bocaiúva, Januária e até a capital, Belo Horizonte, tiveram relatos de moradores que presenciaram o clarão. Também houve registros em Uberlândia, Ipatinga e comunidades menores como Canabrava e Fruta D’Antas.

Surpresa e curiosidade

A cena causou espanto e curiosidade. Moradores descreveram o evento como “impressionante” e “assustador”, principalmente pela aparência fragmentada da luz, que se desfez em diversos pedaços menores enquanto cruzava o céu. “Parecia algo se desintegrando na atmosfera”, relatou um internauta de Paracatu.

Explicação científica: Lixo espacial

Especialistas foram rápidos em esclarecer a situação. Segundo o astrônomo Sérgio Sacani, criador do canal Space Today, o fenômeno foi provocado pela reentrada de lixo espacial na atmosfera terrestre. Em uma publicação, ele tranquilizou a população: “Não fujam para as montanhas! Isso é normal de acontecer! Fiquem bem!”.

Sacani explicou que, frequentemente, restos de satélites ou foguetes que orbitam a Terra acabam reentrando na atmosfera, causando esse tipo de espetáculo luminoso. No entanto, ele destacou que a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (BRAMON) ainda está analisando as imagens e relatos para confirmar com precisão a origem do objeto.

O que é lixo espacial?

Lixo espacial é o termo utilizado para descrever os restos de equipamentos, satélites desativados e fragmentos de foguetes que permanecem orbitando a Terra. Com o tempo, esses detritos perdem altitude e acabam sendo atraídos pela gravidade, gerando fenômenos como o observado em Minas Gerais.

Apesar do impacto visual, casos como esse não oferecem risco direto à população, uma vez que a maior parte dos fragmentos se desintegra antes de atingir o solo.

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