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Esporte

Inter uma vergonha inaceitável – SCInter

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Opinião: Inter joga mal, e a jornalista Nathália Bulsing relata o sentimento colorado.

A cada tropeço, a cada atuação apática, a cada derrota que se soma à coleção de frustrações, a palavra ecoa com mais força e amargura: vergonha. Uma vergonha inaceitável que não se limita ao placar final, mas que se instala como um nó na garganta de cada torcedor colorado, corroendo a paixão e a esperança que outrora pulsavam vibrantes.

De quem é a culpa no Inter?

Roger Machado em coletiva. Foto Ricardo Duarte/inter

Do departamento médico? Do Roger Machado? Do desgaste físico por conta de tantas competições ao mesmo tempo? Todos têm sua parcela de culpa nessa espiral descendente! A única vítima nessa história toda é a torcida, que, com uma fé inabalável, viaja quilômetros e quilômetros para assistir a um show de horrores em campo.

A quantidade de erros banais, bobos e, principalmente, inadmissíveis, é de sangrar os olhos. Um técnico que parece ter parado no tempo, sem apresentar uma mísera jogada nova, agarrado a um esquema tático previsível como um filme repetido. E alguns jogadores… Ah, esses merecem um capítulo à parte! Estão ali, desfilando seus nomes como se isso fosse o suficiente para justificar o salário e a titularidade. Falta raça, falta comprometimento, falta aquele brilho nos olhos de quem veste essa camisa com orgulho.

Não se trata apenas de perder um jogo. Trata-se da maneira como se perde, da falta de garra, da ausência de ideias, daquele marasmo em campo que nos faz questionar se os jogadores realmente compreendem o peso da camisa que vestem. São erros infantis que se repetem com uma frequência exasperante, lances bisonhos que entregam o ouro ao adversário, uma incapacidade gritante de impor o ritmo e a vontade de vencer.

A grandeza esquecida do Inter

O que vemos em campo não reflete a grandeza da história do Internacional, a tradição de raça e luta que moldou a identidade do clube. Em vez disso, presenciamos um time desconexo, sem alma, que parece vagar pelo gramado como se cumprisse uma obrigação entediante. A criatividade no meio-campo inexiste, o ataque se mostra inofensivo e a defesa, outrora um bastião de segurança, se esfacela diante de qualquer investida mais incisiva do oponente.

E a nós, torcedores? Resta-nos a indignação, o sentimento de impotência diante desse espetáculo deprimente. Gastamos nosso tempo, nosso dinheiro, nossa energia, depositando uma fé que teimosamente resiste aos golpes da realidade. Viajamos quilômetros, enfrentamos chuva e sol, para ver o time que amamos se apequenar, envergonhando as cores que juramos defender.

A paciência, outrora uma virtude cultivada com esmero, se esgota a cada novo vexame. As desculpas não colam mais, as promessas vazias caem no vazio da nossa descrença. Queremos atitude, queremos raça, queremos um Inter que lute com unhas e dentes por essa camisa. O torcedor não merece menos do que isso.



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