Bispo Emérito Dom Leonardo participa do 7º encontro da CNBB Regional Leste 2 que refletem sobre documentos do Papa Francisco

Entre os dias 17 e 20 de fevereiro de 2025, a Casa Mãe Acolhedora, em Belo Horizonte (MG), se transformou no ponto de encontro de importantes figuras da Igreja Católica do Brasil. Lá, os bispos eméritos do Regional Leste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se reuniram para um momento de espiritualidade, reflexão e convivência fraterna. Este é o 7º Encontro de Bispos Eméritos da CNBB Regional Leste 2, um evento que, ao longo dos anos, tem consolidado uma tradição de partilha e união entre os participantes.

O evento conta com a participação de dez bispos, sendo oito eméritos das dioceses do Regional Leste 2, acompanhados por Dom José Aristeu Vieira, Bispo da Diocese de Luz e responsável pelos bispos eméritos, e por Dom José Belisário da Silva, OFM, Bispo Emérito da Arquidiocese de São Luís do Maranhão, residente no mesmo regional. Os bispos presentes são: Dom Leonardo de Miranda Pereira, da Diocese de Paracatu; Dom Francisco Barroso Filho, da Diocese de Oliveira; Dom Emanuel Messias de Oliveira, da Diocese de Caratinga; Dom Frei Diamantino Prata de Carvalho, OFM, da Diocese da Campanha; Dom Hugo Maria Van Steekelenburg, OFM, da Diocese de Almenara; Dom Marcello Romano, da Diocese de Araçuaí; Dom Odilon Guimarães Moreira, da Diocese de Itabira e Coronel Fabriciano; e Dom Geraldo Vieira Gusmão, da Diocese de Porto Nacional (TO).

A programação do encontro tem como tema central a Bula Papal do Ano Jubilar Peregrinos de Esperança, que traz a reflexão sobre o lema “A esperança não decepciona” (Spes non confundit). Além disso, também está sendo abordada a Carta do Papa Francisco sobre o Amor Humano e Divino: o Coração de Jesus (Dilexit Nos). Durante as atividades, os bispos discutem e partilham suas experiências sobre a realidade da vida dos bispos eméritos, aprofundando a espiritualidade e o sentido de fraternidade e missão que continuam a acompanhar suas vidas mesmo após a aposentadoria.

A importância do encontro para os participantes

Dom Marcello Romano, Bispo Emérito de Araçuaí, destacou a relevância do evento para os bispos presentes. “Este encontro está sendo muito bom. É um encontro de partilha, de convivência, de oração, um momento para rever os companheiros de caminhada”, afirmou, evidenciando o clima de união e troca de vivências entre os participantes.

Já Dom Leonardo de Miranda Pereira, Bispo Emérito de Paracatu, fez questão de ressaltar a continuidade do encontro no Regional Leste 2. “Somos o único regional a realizar este encontro há sete anos consecutivos e já estamos organizando o oitavo. A iniciativa foi uma excelente ideia de Dom José Aristeu ao convidar Dom José Belisário para assessorar o encontro, trazendo um tema tão importante para a reflexão durante o Jubileu Peregrinos de Esperança. O ambiente aqui é de muita fraternidade, e isso fortalece ainda mais os laços entre todos nós”, comentou Dom Leonardo.

A história por trás do encontro

Dom José Aristeu Vieira, Bispo da Diocese de Luz, explicou como surgiu a ideia do evento. “Quando fui Presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada da CNBB Regional Leste 2, percebi a necessidade de criar um espaço de partilha e espiritualidade para os bispos eméritos. Esse encontro já é uma tradição, e, mesmo não sendo mais presidente da comissão, os bispos eméritos me pediram para continuar com eles. Aceitei o pedido com muito carinho, pois esse é um momento muito importante para todos nós”, revelou Dom José Aristeu.

O encontro como símbolo de unidade

Com momentos de oração, reflexão e partilha, o Encontro de Bispos Eméritos da CNBB Regional Leste 2 segue até o dia 20 de fevereiro. Para todos os participantes, o evento não é apenas uma oportunidade de revisão espiritual, mas também um símbolo de unidade, comprometimento e solidariedade dentro da Igreja.

Embora a agenda do encontro tenha sido marcada por profundas reflexões sobre o papel dos bispos eméritos na Igreja e na sociedade, o evento também destacou a convivência calorosa e fraternal entre os bispos, que, mesmo com diferentes histórias e origens, compartilham uma missão comum e a responsabilidade de fortalecer a fé e a esperança em Cristo.