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Alta no aluguel perde força em SP, BH e Curitiba, mas Rio lidera aumentos

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Na capital paulista, onde o metro quadrado alugado é o mais caro do país (R$ 68,90 em junho), o aumento foi de 4,98% entre janeiro e junho; é a menor valorização semestral desde 2021.

Drazen Zigic/FreepikPercentuais representam quase a metade da valorização registrada em anos anteriores

Após dois anos de forte valorização, o mercado de aluguel residencial nas principais capitais brasileiras mostra sinais de desaceleração. Dados do Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb indicam que, no primeiro semestre de 2025, cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre registraram altas mais moderadas nos preços — embora ainda acima da inflação. Em São Paulo, onde o metro quadrado alugado é o mais caro do país (R$ 68,90 em junho), o aumento foi de 4,98% entre janeiro e junho. É a menor valorização semestral desde 2021.

Porto Alegre teve alta semelhante, de 4,83%, também abaixo dos índices registrados nos anos anteriores. A desaceleração é ainda mais evidente em Belo Horizonte e Curitiba, com aumentos idênticos de 7,64% no semestre. Embora ainda elevados, os percentuais representam quase a metade da valorização registrada em anos anteriores. Em BH, por exemplo, os aluguéis subiram 17,56% no mesmo período de 2023.

Na contramão da tendência geral, o Rio de Janeiro liderou o ranking com uma alta de 8,41%, a maior entre as seis capitais analisadas. Brasília também apresentou avanço acima da média, com 7,33%. Segundo Thiago Reis, gerente de Dados do QuintoAndar, o ritmo menor de crescimento pode indicar que os preços atingiram um teto em relação à renda da população. “Após mais de dois anos de valorização intensa, há uma acomodação. Mas isso não significa queda nos preços — o mercado segue firme”, afirma.

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Apesar da desaceleração, os aluguéis continuam em alta em todas as capitais monitoradas. Os descontos em negociações continuam baixos, o que, segundo os analistas, reflete a força da demanda. Em São Paulo, os abatimentos médios ficaram em apenas 2,6% em junho. Em Brasília, não houve qualquer desconto. Outras capitais também registraram percentuais historicamente baixos: Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba ficaram com 2% de média, o segundo menor índice já registrado.





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