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Você conhece a síndrome do pato flutuante? Saiba mais
O conceito vem da conceituada Universidade de Stanford, nos Estados Unidos; condição pode ser mais comum do que você imagina.
Seja no trabalho ou nos estudos, você busca sempre a excelência. Não gosta de pedir ajuda para ninguém e faz questão de ser o número 1. E nunca reclama.
Olhando de fora, as pessoas podem pensar que você conquistou tudo isso sem fazer muito esforço. Seria algo quase natural. Aí dentro, porém, existe uma verdadeira panela de pressão. Stress, ansiedade, auto-cobrança, esgotamento…
Se você se identificou com algumas dessas linhas, talvez esteja vivendo um quadro de síndrome do pato flutuante. Nunca ouviu falar? Ela pode ser mais comum do que você imagina.

Saiba mais sobre esse distúrbio
- O termo foi cunhado por especialistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.
- Eles usaram a figura dessa ave por causa do jeito que ela nada.
- Você já deve ter visto um pato flutuando em uma lagoa: é algo bonito – ele parece deslizar por sobre a água.
- O que a gente não vê é que, debaixo d’água, as patas dele não param de se mexer, num movimento frenético.
- Esse vídeo abaixo dá uma medida do que estou falando:
- A síndrome do pato flutuante busca ilustrar esse contraste entre as aparências e a realidade.
- O problema em si não é novo, mas vem se tornando cada vez mais comum diante da rotina acelerada que vivemos.
- Por vezes, não conseguimos conciliar os estudos, o trabalho, a igreja, a família, os amigos e até mesmo o lazer.
- Quando vemos, não estamos dando conta, mas ainda assim queremos mostrar para o mundo que está tudo bem.
- Quando Stanford deu um nome para isso, muitas pessoas se identificaram e perceberam que vivem um quadro similar.
Como lidar
A recomendação sempre será: busque ajuda profissional. É claro que não é errado tentar sempre ser o número 1, mas devemos conhecer os nossos limites.
De acordo com os especialistas de Stanford, a síndrome do pato flutuante pode ter um impacto significativo na saúde mental, levando ao esgotamento emocional, ansiedade e até mesmo depressão.
Como afirma o próprio site do governo federal, a saúde é um direito constitucional nosso – e isso inclui a saúde mental.

Se você busca ajuda profissional, você pode fazê-lo através do sistema privado ou público. No segundo caso, existe a chamada Rede de Atenção Psicossocial, que chega ao cidadão por meio de atendimentos nas APS (Atenção Primária à Saúde) e nos CAPS (Centros de Atenção Psicossocial).
Para mais informações, você pode acessar o endereço do Ministério da Saúde.
Texto feito com base em uma reportagem do Olhar Digital de 25/05/2024.

Colaboração para o Olhar Digital
Roberto (Bob) Furuya é formado em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie e atua na área desde 2010. Passou pelas redações da Jovem Pan e da BandNews FM.
