InícioGeralVeja principal linha de investigação para execução de pai e filha

Veja principal linha de investigação para execução de pai e filha

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga a execução a tiros de Valdir Hilarino, 51 anos, e de Dryelle Alves Hilarino, 32. As vítimas, que são pai e filha, foram mortas na manhã dessa quinta-feira (24/10), na frente de casa, no conjunto N da QNM 6 de Ceilândia.

A principal hipótese levantada pela PCDF até o momento é de que o crime tenha sido motivado por uma suposta rixa entre o homem morto e o autor identificado como Gearlandson Leal de Carvalho, 23 anos. Até a última atualização deste texto, ele estava foragido.

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Pai e filha foram mortos com mais de 10 disparos de arma de fogo

 Ambos foram alvejados por disparos de arma de fogo em frente à sua residência
Autoria e motivação do crime são desconhecidas
Autor de duplo homicídio foi gravado momentos antes de assassinar pai e filha em Ceilândia
Gearlandson Leal de Carvalho, 23, é o autor do crime
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Um homem de 51 anos e sua filha, de 32 anos, foram assassinados por volta das 6h45 dessa quinta-feira

Hugo Barreto/Metrópoles
@hugobarretophoto

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Pai e filha foram mortos com mais de 10 disparos de arma de fogo

Hugo Barreto/Metrópoles
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Ambos foram alvejados por disparos de arma de fogo em frente à sua residência

Hugo Barreto/Metrópoles
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Autoria e motivação do crime são desconhecidas

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Autor de duplo homicídio foi gravado momentos antes de assassinar pai e filha em Ceilândia

Reprodução

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Gearlandson Leal de Carvalho, 23, é o autor do crime

Imagem cedida ao Metrópoles

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Homicídio na QNM 06, em Ceilândia

Hugo Barreto/Metrópoles
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A coluna Na Mira apurou que, dias antes do crime, Valdir teria ido à casa de Gearlandson e o ameaçado, o que teria motivado o homicídio.

O Metrópoles apurou também que Valdir foi alvo de oito inquéritos policiais antes de ser morto. O homem tinha passagens por crimes de receptação, roubo e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Ele cumpria prisão domiciliar desde julho do ano passado.

A PCDF trabalha, no entanto, com outras linhas de investigação para desvendar a motivação do crime. “A gente pede para quem tiver informações sobre esse crime, sobre a identidade do autor ou sobre, inclusive, a motivação, que denuncie no 197 todas as informações; elas vão ser checadas e podem auxiliar a gente nessa investigação”, pontuou o delegado-chefe da 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), João de Ataliba Neto.

Câmeras flagraram tudo

Uma câmera de segurança flagrou o momento em que Gearlandson Leal de Carvalho preparava-se para executar a tiros Valdir e Dryelle. O assassino estava vestido com um moletom preto, boné e bermuda escura. Nas imagens, ele aparece na esquina da rua onde ocorreu o crime.

Em determinado momento, ele atravessa a rua, tira a arma de fogo do bolso e a deixa engatilhada. Na sequência, um outro homem surge em cena e parece trocar algumas palavras com o autor, deixando o local em seguida.

Passados alguns segundos, Gearlandson deixa a esquina e anda em direção à casa das vítimas.

Veja a cena:

Outras câmeras de segurança da área gravaram o momento em que o assassino caminhou em direção a Valdir e o matou. Depois, o atirador voltou para o início da rua. Nesse momento, Dryelle saiu para ver o que acontecia, e o autor voltou e atirou contra ela e contra um cachorro da família.

Em seguida, o assassino atira novamente contra Valdir, que já estava no chão. Por fim, Gearlandson corre para o outro lado da rua e foge.

Veja:

“Vários tiros”

“Foram vários [tiros]. Ao menos 12 tiros foram ouvidos, segundo testemunhas. Não sabemos se todos partiram da mesma arma, mas alguns dos estojos de munição analisados pela perícia são do calibre 9 milímetros”, detalhou o delegado João de Ataliba Neto.

Uma moradora do conjunto E disse à reportagem que saía de casa para ir à academia quando escutou barulho de tiros. “Muito alto, deu para escutar da minha rua. Foram três disparos, um atrás do outro. Logo depois, um pequeno intervalo, e mais diversos tiros”, comentou a mulher que preferiu não ser identificada.

Outra vizinha da família relatou que tudo aconteceu muito rápido. “Não tinha ninguém na rua. Quando acabaram os barulhos de tiro, fui até o portão de casa e quando olhei para o fim da rua, avistei os corpos já caídos no asfalto.”

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