A safra agrícola de 2025 deve totalizar um recorde de 341,2 milhões de toneladas, 48,5 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 16,6%. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de agosto, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao levantamento de julho, houve um aumento de 0,2% na estimativa, o equivalente a 773,6 mil toneladas a mais. A área a ser colhida na safra agrícola de 2025 deve totalizar 81,3 milhões de hectares, 2,2 milhões de hectares a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 2,8%.
Em relação ao levantamento de julho, houve uma alta de 82,7 mil hectares na estimativa da área colhida, elevação de 0,1%. Recorde para milho, soja, sorgo e algodão. De acordo com a pesquisa do IBGE, o País deve colher neste ano um volume recorde de soja, milho, algodão e sorgo. São esperados aumentos de dois dígitos em 2025 para a soja (alta de 14,5%, para um recorde de 165,9 milhões de toneladas) e o milho (20,3%, para 138,0 milhões de toneladas).
O milho 1ª safra terá alta de 13,7%, para 26,0 milhões de toneladas, e o milho 2ª safra terá aumento de 22,0%, totalizando 112,0 milhões de toneladas. As projeções são de aumentos também para o arroz (17,2%, para 12,4 milhões de toneladas), algodão (6,6%, para um novo recorde de 9,5 milhões de toneladas), sorgo (24,7%, para um recorde de 5,0 milhões de toneladas) e trigo (2,6%, para 7,7 milhões de toneladas).
O feijão terá queda de 0,5%, para 3,1 milhões de toneladas. A safra agrícola de 2025 deve totalizar um recorde ainda maior que o previsto, de 341,2 milhões de toneladas, 48,5 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 16,6%. Em relação ao levantamento de julho, houve um aumento de 0,2% na estimativa, o equivalente a 773,6 mil toneladas a mais.
Grandes perdas apenas no RS
A expectativa de uma safra melhor de milho e soja contribuiu a aumentar a projeção para a produção agrícola brasileira de 2025, segundo o IBGE. Em relação ao levantamento de julho, houve aumentos nas estimativas da produção de milho 2ª safra (alta de 0,5% ou 544,173 mil toneladas a mais), soja (0,2% ou 355,989 mil toneladas a mais), cevada (1,5% ou 8,100 mil toneladas a mais), sorgo (0,9% ou 42,408 mil toneladas a mais), feijão 3ª safra (0,4% ou 3,552 mil toneladas a mais), trigo (0,4% ou 27,696 mil toneladas a mais) e aveia (0,1% ou 1,370 mil toneladas a mais).
Na direção oposta, as estimativas foram revistas para baixo para feijão 1ª safra (-2,2% ou -23,835 mil toneladas a menos), feijão 2ª safra (-0,5% ou -6,711 mil toneladas a menos) e milho 1ª safra (-0,4% ou -101,219 mil toneladas a menos). A safra agrícola de 2025 deve totalizar um recorde ainda maior que o previsto, de 341,2 milhões de toneladas, 48,5 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 16,6%. Em relação ao levantamento de julho, houve um aumento de 0,2% na estimativa, o equivalente a 773,6 mil toneladas a mais.
“Com auxílio do clima e aumento dos investimentos dos produtores, a safra chega ao recorde. Os produtores investiram mais nos cultivos da soja e do milho porque os preços dessas commodities estavam com uma boa rentabilidade. Outro fator relevante é que houve perdas grandes somente na produção da soja no Rio Grande do Sul. As lavouras de soja no Rio Grande do Sul sofreram com a falta de chuvas. O milho também, mas o milho sofreu bem menos”, justificou Carlos Barradas, gerente do levantamento do IBGE, em nota.
Quanto aos recordes de produção do milho e de soja, Barradas reforça que houve ampliação das áreas de plantio, além do clima favorável. “O clima benéfico e o aumento dos investimentos pelos produtores ampliando as áreas de plantio foram as principais razões das safras recordes destes itens”, completou Barradas.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Fernando Dias