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Rapper acusado de apoiar o Hezbollah comparece a tribunal em Londres com lenço palestino sobre os ombros

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Mo Chara, de 27 anos, do trio norte-irlandês Kneecap, teve que abrir caminho entre a multidão que agitava bandeiras irlandesas e palestinas

EFE/EPA/TOLGA AKMEN
Liam O’Hanna também é acusado de ter gritado “Vamos Hamas! Vamos Hezbollah”

O rapper Mo Chara, do trio norte-holandês Kneecap, compareceu, nesta quarta-feira (18), a um tribunal de Londres acusado de “violação terrorista” por ter mostrado uma bandeira do Hezbollah durante um show. Recebido entre aplausos e vivas de centenas de seus seguidores que se concentraram para apoiá-lo, o cantor teve que abrir caminho entre a multidão que agitava bandeiras irlandesas e palestinas, além de cartazes com lemas como “Libertem Mo Chara” e cantavam “Libertem a Palestina”. Este grupo com energia punk, originário de Belfast, faz rap em inglês e em irlandês e proclama abertamente seu apoio à causa palestina. Mo Chara, nome artístico de Liam O’Hanna, é acusado de ter se envolvido em uma bandeira do grupo terrorista Hezbollah —considerado organização terrorista no Reino Unido— durante um show em Londres em 21 de novembro de 2024.

Também é acusado de ter gritado “Vamos Hamas! Vamos Hezbollah”. O rapper, de 27 anos, chegou ao tribunal com um lenço palestino (kufiya) sobre os ombros. “Este caso não trata sobre o apoio de O’Hanna ao povo palestino nem de suas críticas a Israel”, destacou o promotor Michael Bisgrov, lembrando que o Hezbollah é uma organização proibida no Reino Unido. O artista foi formalmente acusado em 21 de maio e seus advogados alegam que a acusação foi apresentada fora do prazo legal.

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Mo Chara, acompanhado pelos outros dois membros do grupo, Móglaí Bap e DJ Próvaí, está em liberdade. A próxima audiência está programada para 20 de agosto. O grupo nega todo apoio ao Hezbollah e denuncia que se trata de uma decisão “política”. Fundado em 2017, Kneecap defende a reunificação da Irlanda e promove o idioma irlandês como um grito “anticolonialista” contra o poder britânico.

*Com informações da AFP
Publicado por Fernando Dias





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