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Brasil e Mundo

Presidente da Apex diz que São Paulo será o estado mais afetado pela tarifa de Trump

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Jorge Viana enfatizou a necessidade de cooperação entre o governo estadual e o federal para enfrentar o impacto das novas taxas

Divulgação/Apex
São Paulo é o maior exportador para os Estados Unidos entre os estados brasileiros

O recente anúncio de tarifas adicionais pelo governo dos Estados Unidos, sob a liderança de Donald Trump, tem gerado preocupações significativas no Brasil, especialmente no estado de São Paulo. Jorge Viana, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), destacou que São Paulo será o estado mais afetado, uma vez que é o maior exportador para os Estados Unidos entre os estados do Sudeste. Juntos, esses estados representam cerca de 70% das exportações brasileiras para o país norte-americano. Após uma reunião com o presidente Lula, Viana enfatizou a necessidade de cooperação entre o governo estadual de São Paulo e o governo federal para enfrentar o impacto das novas tarifas.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse em coletiva que já iniciou diálogos com a embaixada dos Estados Unidos, mas não demonstrou intenção de colaborar com o governo federal. Viana, no entanto, acredita que a união entre os governos é crucial para encontrar uma solução antes que as tarifas entrem em vigor em 1º de agosto. Ele sugere que a reciprocidade, ou seja, a imposição de tarifas sobre produtos norte-americanos, deve ser considerada apenas como último recurso. O presidente Lula, segundo Viana, está aberto ao diálogo e confiante na possibilidade de reverter a situação.

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Além das preocupações expressas por Viana, outras entidades brasileiras também se manifestaram. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e a Associação Brasileira da Indústria de Café expressaram suas apreensões. A CNC considera a medida injustificada, citando um superávit de 51 bilhões de dólares em favor dos Estados Unidos nos últimos dez anos. Ambas as entidades defendem o diálogo como meio de resolver a questão e alertam para os potenciais impactos negativos nas relações comerciais e na cadeia produtiva do café brasileiro.

Com informações de Beatriz Manfredini

*Reportagem produzida com auxílio de IA





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