São Paulo – Três homens foram presos nessa quinta-feira (17/10), em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, com material de campanha do candidato Alex Manente (Cidadania), que disputa a prefeitura da cidade. Os suspeitos teriam confessado à Polícia que receberam dinheiro para furtar as bandeiras usadas para fazer a propaganda do político.
Segundo o boletim de ocorrência registrado sobre o caso, ao qual o Metrópoles teve acesso, policiais civis suspeitaram da atitude do trio, que passava de carro pelo bairro Vila Jordanopólis, e fizeram sinais para que o motorista parasse o veículo. O motorista, no entanto, teria desobedecido a ordem de parada e fugido.
Durante a perseguição, o carro do trio bateu na traseira de um caminhão e os suspeitos se entregaram. Dentro do veículo, foram encontradas 98 bandeiras do tipo wind banner da campanha de Manente. Os presos teriam dito que furtaram o material naquele mesmo dia, após receberem uma oferta de R$ 5 por cada bandeira removida das ruas.
A proposta teria sido feita por um homem apelidado de “Gordo”, que pagaria o valor em dinheiro na noite de quinta, na entrada da Favela do Areião.
A Polícia apreendeu os celulares e o carro dos suspeitos. O caso foi registrado no 5º Distrito Policial de São Bernardo como furto qualificado, associação criminosa e desobediência.
O que disse Alex Manente
O Metrópoles entrou em contato com a campanha do candidato Alex Manente. Em nota, o político culpou um adversário na disputa pela Prefeitura de São Bernardo do Campo pelo episódio.
“A minha campanha está sendo atacada de forma covarde por bandidos à plena luz do dia. Criminosos estão roubando meu material e confessaram à polícia que são pagos para isso. O único beneficiário dessas ações é meu adversário, Marcelo Lima. Um político que já foi cassado e é réu por corrupção na Justiça. Além dos materiais roubados, os criminosos também vandalizaram o carro de uma apoiadora. Mas isso não ficará impune”, afirmou Manente.
Ainda conforme o texto, o candidato diz esperar que a Justiça puna “exemplarmente os marginais contratados para atentarem contra a democracia” e que pretende levar o caso até a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).