O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Uberlândia e, segundo informações divulgadas, Alisson Henrique não agia sozinho. De acordo com a delegada Tauany Abou Rejaili, as vítimas eram atraídas por meio de anúncios em redes sociais e compravam imóveis que supostamente estavam desocupados. Elas eram levadas a adquirir esses imóveis por meio do falso corretor e as principais vítimas são pessoas de classe média e baixa, leigas e que não desconfiavam da ação, explicou a delegada.
Conforme apuração da Polícia Civil, cinco pessoas estão envolvidas no esquema, que acontecia desde 2022. Allison atuava como o falso corretor, enquanto os demais se passavam por proprietários dos imóveis. Ao todo, pelo menos 13 pessoas foram vítimas da quadrilha, com prejuízos individuais variando entre R$ 60 mil e R$ 80 mil.
Em alguns casos, Allison invadia os imóveis, trocava as fechaduras e apresentava os locais para as vítimas, que só percebiam o golpe quando tentavam registrar os imóveis e os vizinhos alertavam sobre a situação. Segundo a delegada, as vítimas também descobriam a fraude ao serem informadas de que o número de matrícula não correspondia ao imóvel verdadeiro.
FONTE: Nikolas Pimentel, JP Agora