Após promover uma emboscada a um ônibus de torcedores do Cruzeiro, a torcida organizada Mancha Alviverde, do Palmeiras, será investigada como facção criminosa pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP). O ataque ocorreu na manhã desse domingo (27), por volta de 5h, na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã (SP), deixando um morto e 17 feridos.
Segundo o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, chefe do MP-SP, há “firmes evidências” de que algumas torcidas atuam como “facções”. Assim, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) entrará no caso para ajudar nas investigações.
Segundo a polícia, cerca de 150 palmeirenses armaram uma emboscada para dois ônibus com cruzeirenses. Um dos veículos foi queimado, deixando uma vítima. José Victor dos Santos Miranda, de 30 anos, era integrante da Máfia Azul de Sete Lagoas (MG), e morreu carbonizado. Ele deixa uma filha de sete anos.
Além da morte de um torcedor do Cruzeiro, a emboscada deixou 17 feridos, que foram encaminhados para hospitais em Mairiporã e Franco da Rocha. Entre eles, 14 sofreram ferimentos leves e já receberam alta, enquanto outros três ficaram em estado grave.
Comboio retorna com escolta da PRF
Os torcedores do Cruzeiro que receberam alta retornaram a Belo Horizonte.
A Polícia Rodoviária Federal ficou responsável pela escolta no trajeto de Mairiporã até a divisa de São Paulo com Minas Gerais.
Assim, restou ao Tático Móvel da Polícia Militar (PM-MG) acompanhar do Sul do estado até a capital mineira.
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