O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, fez reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, nesta segunda-feira (28/10), um dia após as eleições municipais.
O balanço feito, segundo Padilha, é de que houve um “tsunami da reeleição” para dar continuidade aos mandatos de quem já está no poder, como seria o caso do prefeito Ricardo Nunes (MDB), em São Paulo. O bom trabalho do governo Lula, ainda nessa análise, teria possibilitado a vitória dos prefeitos já no poder para um novo mandato.
“Mesmo prefeitos que não tinham ultrapassado 30% no primeiro turno conseguiram se reeleger e aproveitaram o bom momento econômico do país, a injeção de recursos que o governo federal fez. Sem contar o pagamento recordes de emendas pagos e zerando calotes do governo anterior”, falou o ministro.
Um motivo de comemoração foi o retorno do PT às capitais, especialmente no comando de Fortaleza (CE), o que deu uma boa projeção ao ministro Camilo Santana, da Educação, que atuou como cabo eleitoral do prefeito eleito Evandro Leitão (PT).
É celebrada ainda a derrota dos bolsonaristas, com nenhum ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) alcançando o governo municipal. “Foram derrotados por lideranças que apoiaram o presidente Lula, derrotas muito simbólicas, de verdadeiros ícones da extrema-direita. Principais exemplos, no Pará com Éder Mauro, tanto Belém quanto Santarém. André Fernandes derrotado por Evandro Leitão”, comentou Padilha.
Lula
O ministro falou ainda que o PT fará uma “avaliação profunda”, mas disse não ter “impacto nenhum na eleição presidencial” de 2026.
Além disso, Padilha afirmou que o acidente doméstico sofrido por Lula no dia 19 não atrapalhou “a programação” para apoio aos candidatos.