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o que a ciência descobriu estudando o raro (e caro) mineral

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Raro e inestimável, o diamante revela pistas sobre sua formação geológica, mas sua origem permanece envolta em mistério

Imagem: 24Novembers
/Shutterstock

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O “Winston Red”, um dos diamantes mais raros do mundo, acaba de ser analisado cientificamente pela primeira vez, revelando pistas sobre sua origem geológica e trajetória histórica.

Classificado como um “diamante vermelho Fancy”, ele apresenta um vermelho puro e intenso — sem tons marrons, alaranjados ou roxos — e pesa 2,33 quilates, sendo uma das maiores gemas desse tipo já registradas.

Seu valor estimado ultrapassa US$ 2,3 milhões, embora oficialmente seja considerado “inestimável”.

História do Winston Red

  • A pedra foi doada ao Museu Smithsonian em 2024 por Ronald Winston, filho do lendário joalheiro Harry Winston.
  • A primeira menção documentada ao diamante data de 1938, quando foi vendido por Jacques Cartier ao marajá de Nawanagar, na Índia, sob o nome “Raj Vermelho”.
  • Décadas depois, em 1988, Ronald Winston readquiriu a gema da família real indiana.
Pesquisadores desvendaram detalhes sobre a estrutura e possível origem geográfica da pedra mais rara do mundo – Imagem: Retouch man/Shutterstock

De onde vem a cor vermelha?

Apesar da rica história, sua origem geológica permanecia um mistério. Pesquisadores do Smithsonian analisaram suas propriedades ópticas e descobriram que a coloração vermelha não vem de impurezas, mas de distorções na estrutura cristalina causadas por extrema pressão no manto terrestre.

O estudo sugere que o diamante pode ter vindo da Venezuela ou Brasil, embora a origem exata ainda não tenha sido confirmada.

“Para alcançar sua cor vermelha e densas redes de discordâncias, o Winston Red provavelmente passou por imensa deformação no manto”, concluem os autores.

Segundo o estudo publicado na revista Gems & Gemology, o Winston Red é uma joia “única” cuja história e formação continuam a fascinar cientistas e admiradores.

Origem do Winston Red pode ser brasileira, mas as atuais evidências científicas não confirmam sua origem com exatidão – Imagem: ijp2726/Shutterstock


Leandro Costa Criscuolo

Colaboração para o Olhar Digital

Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.

Bruno Capozzi

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.




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