São Paulo — O prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse, na tarde desta segunda-feira (28/10) que não descarta a possibilidade de aumentar a tarifa de ônibus na capital paulista em 2025.
Ele foi ao Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, na cidade de Aparecida, a 155 km da capital, para agradecer a vitória obtida nas urnas neste domingo, com 59,35% dos votos válidos.
De acordo com o chefe da administração municipal, ele deseja manter o atual valor, mas isso depende de outros fatores:
“O meu desejo é manter a tarifa, mas eu preciso ter a responsabilidade, manter o equilíbrio fiscal e não tirar da saúde, da educação. Então, em dezembro, havendo possibilidade, a minha vontade é manter. Se por acaso a gente não tiver possibilidade, aí eu vou explicar para a sociedade”.
Ricardo Nunes lembrou ainda que o valor de R$ 4,40 está em vigor desde janeiro de 2020: “Sou o prefeito que, nas últimas décadas, manteve a tarifa congelada pelo maior período, quatro anos consecutivos”.
Secretariado
O prefeito reeleito disse ainda que só vai definir os nomes dos secretários para o próximo mandato a partir de dezembro. Segundo ele, haverá um grupo de trabalho para cuidar do assunto, conduzido pelo atual secretário de governo, Edson Aparecido.
“Estou formando um grupo de estudo das nossas propostas, da análise do desempenho dos secretários. Para saber onde a gente precisa reforçar”.
Nunes ressaltou que não deve ter dificuldades com a articulação política para a escolha dos nomes.
“Hoje a gente já tem o União Brasil, Podemos, Republicanos, PL, já fazem parte do governo hoje. Foi uma continuidade daquilo que a gente já tem hoje no governo, que já foi construído em 2020 com Bruno e comigo. Evidentemente, nomes podem surgir como opção que a gente vai analisar. Agora a escolha final será sempre minha. O povo vai cobrar de mim”.
Ricardo Nunes foi até Aparecida acompanhado da mulher, Regina Carnovale Nunes, do presidente do MDB, Baleia Rossi, e do vereador Marcelo Messias (MDB).
A assessoria da Prefeitura de São Paulo afirmou, em nota, que o prefeito reeleito pagou a viagem do próprio bolso. “Trata-se de agenda pessoal, portanto, com recursos próprios, sem qualquer despesa ao erário”.