Mais uma empresa de IA é acusada de violar direitos autorais

Diversas empresas têm utilizado livros e outras obras para treinar modelos de inteligência artificial. Um método que se tornou padrão na indústria, mas que gera muita discussão, inclusive com ações na justiça por violação de direitos autorais.

O mais recente caso envolve a Perplexity AI. A Enciclopédia Britânica e a editora Merriam-Webster acusaram a companhia de usar conteúdos protegidos em seu “mecanismo de resposta” para buscas na internet.

Perplexity é acusada de ter copiado ilegalmente o material (Imagem: gguy/Shutterstock)

IA teria usado materiais protegidos para oferecer resumos na internet

A ação foi protocolada no tribunal federal de Nova York, nos Estados Unidos, e alega que a Perplexity copiou ilegalmente o material. Os autores do processo afirmam que isso reduziu o número de acessos nas páginas oficiais, trazendo consequências financeiras.

O documento aponta que a prática infringe os direitos autorais a partir da flagrante cópia de artigos e reprodução deste conteúdo. As partes envolvidas ainda deixam claro que não houve qualquer pedido de autorização para uso das obras.

Tribunal será responsável por investigar denúncias de violação de direitos autorais
Justiça dos EUA vai analisar o caso (Imagem: Billion Photos/Shutterstock)

O “mecanismo de resposta” da Perplexity atua resumindo informações de pesquisas feitas na internet a partir do uso da IA. Ela é considerada uma alternativa aos buscadores tradicionais, caso do Google. A startup não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

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Método de treinamento de modelos de IA tem provocado acusações de violações de direitos autorais (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

Violação dos direitos de marca registrada

  • De acordo com informações da Reuters, o processo é o mais recente de uma onda de casos semelhantes relacionados ao treinamento da IA.
  • Autores e até agências de notícias têm acusado as big techs de violarem os direitos autorais das obras.
  • No caso mais recente, a Enciclopédia Britânica e a Merriam-Webster também defendem que houve violação dos direitos de marca registrada, uma vez que a Perplexity diz que o conteúdo é dela.
  • A ação exige que a empresa pare de usar o conteúdo protegido e solicita o pagamento de uma indenização, que não teve o valor informado.

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