Isabel Veloso usou uma rede social para fazer um emocionante desabafo após realizar a primeira sessão de quimioterapia do novo ciclo. Grávida de um menino, ela voltou a fazer o tratamento após descobrir que o tumor, antes estável, voltou a crescer.
No texto, ela afirma que se tornar mãe a fez “querer a vida” e lembrou que, no começo do ano, desistiu do tratamento por não existir chances de cura. Além disso, ressaltou que o processo é doloroso e cansativo.
“Muitas pessoas falam que o Arthur, meu filho, seria minha cura. Confesso que pensei em diversas interpretações que isso poderia ter, e apenas uma me convenceu. Um filho não possui a responsabilidade de nos salvar, ou de nos motivar. Mas somente o fato dele existir, nasce uma luz em nós que floresce e renasce o significado da vida”, pontuou a influenciadora, que luta contra um Linfoma de Hodgkins desde 2021.
Ela garantiu que o filho a fazer “querer viver”, mesmo que precise seguir com tratamento pelo resto da vida. “Ser mãe, é muito além de palavras bonitas que vemos no Instagram, e muitas vezes vem diversos sacrifícios e renuncias. Mas ser mãe, faz essa jornada ter significado. Você percebe que todo esforço está valendo a pena por cada batida de um coraçãozinho que você escuta em uma ultrassom, percebe que vale a pena por cada chutinho que você sente, percebe que valeu a pena quando você vê pela primeira vez, o rostinho do seu filho ou da sua filha.”
A influenciadora ainda enfatizou que “a maternidade foi a coisa mais bonita” que apareceu na vida dela e que isso a fez entender que lutaria pela vida do filho, mesmo que isso custe a vida dela. “Realmente, a maternidade é um presente Divino”, finalizou.
Leia o desabafo completo abaixo:
“Ontem eu realizei minha primeira quimioterapia durante a gestação e refleti muito sobre algumas coisas, e percebi que me tornar mãe, me fez querer a vida.
Inicio do ano existia uma menina que desistiu do tratamento por não existir possibilidade de cura. Onde não gostaria de passar mais tempo viva pelo tratamento ser um processo doloroso, pela quimioterapia esgotar e cansar, e por tantas outras coisas.
E jamais iria imaginar que apenas um fato faria eu mudar totalmente minha percepção.
Muitas pessoas falam que o Arthur, meu filho, seria minha cura. Confesso que pensei diversas interpretações que isso poderia ter, e apenas uma me convenceu.
Um filho não possui a responsabilidade de nos salvar, ou de nos motivar. Mas somente o fato dele existir, nasce uma luz em nós que floresce e renasce o significado da vida.
Ele existir me faz querer viver, mesmo que eu nunca tenha uma chance de cura; mesmo que eu fique a vida toda fazendo um tratamento onde até meses atrás jamais faria.
Ser mãe, é muito além de palavras bonitas que vemos no Instagram, e muitas vezes vem diversos sacrifícios e renúncias. Mas ser mãe, faz essa jornada ter significado.
Você percebe que todo esforço está valendo a pena por cada batida de um coraçãozinho que você escuta em uma ultrassom,
Percebe que vale a pena por cada chutinho que você sente,
Percebe que valeu a pena quando você vê pela primeira vez, o rostinho do seu filho ou da sua filha.
Reconheço que será um esforço muito maior daquilo que imagino, mas ressalto que a maternidade foi a coisa mais bonita que apareceu na minha vida.
Ser mãe me fez perceber que eu lutaria pela vida do meu filho até o ponto que custasse a minha.
Realmente, a maternidade é um presente Divino.
‘Entretanto, a mulher será salva por meio da maternidade se permanecer na fé, no amor e na santidade, com bom senso.’
1º Timóteo 2:15”
