Imprensa internacional não perdoa a derrota brasileira para o Japão

O semblante carrancudo do capitão Casemiro foi o retrato da seleção depois da primeira derrota para o Japão em um confronto entre as equipes principais em toda a história. “Se você dorme 45 minutos pode custar uma Copa do Mundo, uma Copa América, um sonho de quatro anos, fica o aprendizado. (…) São detalhes que fazem toda a diferença. (…) Neste alto nível, tem que manter um maior equilíbrio. Rolou um ânimo a mais, queria fechar a preparação, esses 12 dias de preparação com chave de ouro, e talvez jogamos uma preparação excelente que fizemos. (…) O alto nível está aí. 45 minutos podem custar um sonho de infância”, destacou o jogador depois da partida. 

A vitória contra a Coreia do Sul fez com que a seleção fosse às nuvens, mas a inédita derrota jogou a equipe para baixo. As manchetes da imprensa internacional retratam bem o cenário: 

  • Brasil cai com estrondo em Tóquio” – A Bola (Portugal)
  • Brasil de Ancelotti sofre golpe do Japão (…). Merecida vitória japonesa, que baixa o Brasil das nuvens” – Marca (Espanha)
  • Desastre no Brasil” – AS (Espanha) 

Fabrício Bruno, que falhou no primeiro gol japonês, pediu desculpas à torcida e desabafou: “Peço que não sejam covardes”. Já o técnico Carlo Ancelotti falou em “boa aula para o futuro”. O treinador reiterou que os erros individuais não impedem que jogadores sejam convocados novamente. “(…) Não está tudo bem, não. Quando a equipe perde, estamos incomodados, isso é normal. Todo mundo está incomodado. Não gosto de perder, nem os jogadores. Temos que aprender com essa derrota, como sempre no futebol (…). Acho que o jogo de hoje, até o erro do Fabrício, estava bem controlado. Depois, eu tenho muito claro o que passou. A equipe caiu mentalmente depois do primeiro erro. Isso foi o maior erro da equipe. Não acho que a segunda etapa não era boa. Repito, o erro afetou demais. (…)”, ressaltou o comandante italiano.

cta_logo_jp
Siga o canal da Jovem Pan Esportes e receba as principais notícias no seu WhatsApp!

Apesar da derrota histórica, o trabalho de Ancelotti não pode ser jogado no lixo. É uma fase de preparação e o treinador sabe que tem opções para montar uma equipe competitiva. Afinal, faltam oito meses para a Copa do Mundo.