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Agronegócio

Governo Federal reforça apoio aos municípios afetados no RS

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O Governo Federal intensificou, neste sábado (21), as ações de apoio ao Rio Grande do Sul diante das fortes chuvas no estado desde o último dia 14. A Defesa Civil Nacional atua em articulação com municípios do RS e outros órgãos federais para garantir resposta rápida e assistência direta à população afetada.

Segundo informações fornecidas pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (Midr), até o momento, as chuvas no RS atingiram 123 municípios, impactando 109.567 pessoas. Pelo menos 8 mil pessoas estão desalojadas ou vivendo em abrigos, e três mortes foram confirmadas.

Segundo dados do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2ID), 50 municípios já registraram oficialmente a ocorrência de desastres. Vinte desses decretaram situação de emergência. Os municípios de São Sebastião do Caí e Cruzeiro do Sul solicitaram reconhecimento federal, sendo que o primeiro também pleiteou recursos para assistência humanitária.

O secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Wolnei Wolff, está no Rio Grande do Sul para acompanhar de perto a situação e visitar as cidades mais afetadas. Ele também participa da entrega de obras realizadas com recursos enviados após as enchentes de 2024. Segundo Wolff, o presidente Lula já autorizou a liberação de verbas para apoiar os municípios neste novo episódio de desastre. “Cada prefeito poderá fazer seu balanço e decidir se é necessário decretar emergência. O importante é que os recursos já estão garantidos, assim como ocorreu no ano passado”, afirmou o secretário.

Entre os dias 16 e 21 de junho, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) emitiu 54 alertas de risco para o estado. Neste sábado, a maioria dos alertas começou a ser encerrada, restando apenas nove ativos até as 11h26, conforme o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad). O órgão permanece em estado de alerta laranja, indicando uma situação meteorológica perigosa. Vale lembrar que os alertas do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) não estão incluídos nessa contagem.

Ainda no início da semana, a Defesa Civil Nacional promoveu uma reunião emergencial com órgãos federais e estaduais para coordenar estratégias de mitigação e resposta. O coordenador-geral de Gerenciamento de Desastres, Tiago Schnorr, explicou que o monitoramento das áreas de risco é constante. “Realizamos reuniões diárias às 9h para atualizar os prognósticos e definir ações que ajudem a reduzir os impactos”, disse.

A coordenadora-geral de Gestão de Processos do Cenad, Júnia Ribeiro, também reiterou o compromisso do governo federal com o estado. “Estamos à disposição para orientar os municípios sobre os trâmites de reconhecimento federal de emergência e na elaboração dos planos de trabalho que garantem o acesso à ajuda humanitária”, afirmou.

A reunião de articulação contou com representantes do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), do Cemaden, do Serviço Geológico do Brasil (SGB), além de defesas civis estaduais e de outras instituições que integram o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil.



CANAL RURAL – Link original da matéria

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