Pergunta: Queria que você avaliasse esse ponto conquistado contra o adversário que é o líder do Brasileiro, viu o segundo colocado se aproximar, e é o adversário do Galo na final da Libertadores. Como você sai dessa partida, principalmente por ter tido um jogador a menos?
Gabriel Milito: “Mais além do que aconteceu hoje… O que aconteceu não deveria ter nada a ver com o jogo da Libertadores. A partida de hoje é a partida de hoje. Diante da dificuldade natural que o Botafogo já gera, pela equipe que tem, controlamos bastante bem seu ataque. E a ideia era poder atacar. Mas nos condicionou, claro, a expulsão no primeiro tempo”.
“No segundo tempo, fomos obrigados a retroceder e tentar neutralizar mais próximo da nossa área os ataques do Botafogo. A equipe, com grande esforço, concentração, ordem, desejo e vontade, conseguiu sustentar o empate, não sofrer tantas situações ofensivas. E estamos com isso. A maneira como competimos diante das dificuldades. Se jogarmos cada jogo até o final da temporada, com esse espírito com um jogador a menos, seríamos mais fortes e competiremos melhor. Essa é a intenção. Tomar a partida de hoje para nos fortalecer, de que estamos vivos, por mais que haja, externamente, alguma dúvida, aqui dentro não temos nenhuma dúvida do que somos e podemos fazer. Somos conscientes de que tudo que ganhamos foi por mérito próprio, e cada derrota é responsabilidade nossa, principalmente no Brasileiro. Temos isso claríssimo aqui, entre todos”.
“Nessa reta final, estamos muito focados em tentar ganhar cada partida, jogando com esse espírito de um jogador a menos. Quando jogarmos 11 x 11, temos que ter essa mentalidade. Hoje, a questão mental é fundamental para competir. Nessa temporada, aconteceu outras vezes de atuarmos com um jogador a menos. E os jogadores apresentaram muita raça competitiva. Isso que queremos sustentar nesses últimos jogos. Será chave se a gente quiser lograr êxito”.
Foto: Pedro Souza/Galo
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