O torcedor do Cruzeiro almeja testemunhar uma equipe ofensiva no Brasileiro, que deve ser comandada por Matheus Pereira, Dudu, Kaio Jorge e Gabigol. Leonardo Jardim projetou a formação, mas alertou sobre a questão defensiva.
A esperança de vê-los em sintonia passou para a estreia no Campeonato Brasileiro, marcada para este sábado (29/3), às 18h30, contra o Mirassol, no Mineirão. Em entrevista à TV Cruzeiro, nesta quinta-feira (27/3), Leonardo Jardim tranquilizou o torcedor ao dizer que é possível a utilização do quarteto.
“Com certeza, não só na temporada, mas em alguns tempos de jogos. Porque você necessita de coisas diferentes no próprio jogo. Às vezes, você está ganhando, às vezes, precisa de contra-ataque. Em alguns momentos, vamos precisar desses quatro jogadores”, iniciou.
“O treinador tem que pensar mais que isso. O futebol tem o momento da perca da bola e o momento com bola. Na perca, temos que marcar, porque não existe hoje em dia, no mundo, equipes que, quando perdem a bola, só ficam sete jogadores para marcar. Ninguém consegue uma equipe competitiva se não marcarem todos. Temos que olhar para situações de bolas paradas”, completou.
“Na nossa equipe, alguns jogadores têm dificuldade com jogo aéreo. Quanto mais jogadores pequenos tivermos, mais dificuldade teremos. É preciso ter cuidado. Não podemos jogar com 10 jogadores que não tenham capacidade no jogo aéreo. O treinador e o staff têm que pensar isso para jogar de forma competitiva. O adepto não pensa nisso. Está tudo certo, quer o espetáculo, os jogadores mais técnicos”, finalizou.
“Eu também tenho um sonho, jogar sem defesa, só no ataque, mas, depois de 30 anos de trabalho, ainda não consegui”. O 11 é uma coisa mais dos adeptos, que querem ganhar. Eu apoio o Cruzeiro, quero que ganhe, se for com Gabriel, Matheus, Dudu, Wanderson, Kaio, Bolasie, isso não interessa. Interessa que seja competitivo e tenha um modelo… É para eles mostrarem qualidade para pertencerem ao elenco”, destacou.