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Por: Betinho Marques
Foto: Pedro Souza / Atlético

Em busca de um processo perene que recupere o sucesso de “fábrica” dos anos 1980, o Atlético dá mostras de ter entendido de onde virá a sustentabilidade do Alvinegro.

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É sabido que o trabalho de fundação é árduo, moroso e pouco publicitário. Mas, diante do cenário econômico de múltiplas camadas e das prateleiras midiáticas e financeiras, não haverá sobrevivência competitiva para o Atlético sem uma estrutura baseada em processos — e com mentes brilhantes.

MENTES BRILHANTES

Com uma proposta desafiadora, Luiz Carlos Azevedo, novo gerente das categorias de base do Galo, traz consigo uma bagagem de dez anos no Flamengo — sendo oito deles na base rubro-negra — e foi o responsável pelo remodelamento do setor de scout do clube carioca.

Luiz participou diretamente da captação de atletas como Lorran, Natan, Rodrigo Muniz, Matheus França, Matheus Gonçalves, Evertton Araújo e Wesley. Foi em sua gestão que o Flamengo arrecadou mais de R$ 1 bilhão com vendas de atletas formados na base entre 2019 e 2024.

Um dos principais jornais da Espanha e do mundo, o portal AS, destacou Luiz Carlos, gerente geral da base do Atlético. O dirigente brasileiro foi descrito como “uma das melhores mentes do futebol brasileiro”.

Além do trabalho no Flamengo, o repórter espanhol Jorge García Hernandez também ressaltou a atuação de Luiz com atletas que hoje disputam a Copa do Mundo de Clubes da FIFA:

“Além dos atuais jogadores do Flamengo, que atuaram nas categorias de base, outros jogadores de nível mundial passaram pelas mãos de Luiz Carlos, como Vinicius (Real Madrid), Samu Lino (Atlético de Madrid), Douglas Luiz (Juventus), Otavio (Porto), Igor Jesus (LAFC) e Matheus Sávio (Urawa Reds).”

CAMPO DOS SONHOS

A convite de Paulo Bracks, Luiz Carlos aceitou o desafio de transformar a base do Galo com todo o gás. Recentemente, buscando reconexão com a várzea, as periferias e a Região Metropolitana de BH, o clube lançou o CAMpo dos Sonhos.

O projeto, além da veia social, é mais uma via para prospectar talentos escondidos nas serras e aglomerados — dons muitas vezes desperdiçados por ficarem restritos a círculos sociais já muito elitizados e dominados por grandes grupos de agentes e empresários.

Foto: Fábio Pinel

ACADEMIAS DO GALO

Após anos de demora, o Atlético finalmente executa um desejo antigo: licenciar, com equipe capacitada, as Academias de Futebol do Galo pelo estado de Minas e até fora do país. Com perfil de escolinhas franqueadas, a iniciativa expande a marca Atlético no Brasil e no mundo. Ainda que de forma tardia, o clube fecha um ciclo e compreende que é com a base que o CAM poderá, um dia, ser sustentável.

Sidnei Loureiro, ex-diretor de futebol do Botafogo e CEO da Licenci Esportes, é o rosto — e o “cara” — da empresa responsável pela capacitação, gestão e treinamento das franquias da Academia do Galo. O que antes era um sonho distante para crianças do interior de Minas — vestir e competir com a camisa listrada mais famosa do estado — agora se torna possível graças ao processo organizado e ousado de Sidnei.

Até aqui, o nome do Galo já está presente em 73 Academias, distribuídas em 35 cidades mineiras (17 na Grande BH) e 20 fora de Minas, sendo:

1 no Paraná
1 na Bahia
2 no Ceará
1 no Distrito Federal
3 em Goiás
1 no Rio Grande do Norte
4 no Rio de Janeiro
1 em Santa Catarina
4 em São Paulo
2 em Sergipe

Ainda conta com uma unidade internacional em Orlando (EUA) e com mais quatro novas franquias prestes a inaugurar na terra do Tio Sam.

Que o clube acredite — imensa e proporcionalmente — nos processos longos e em mentes antenadas como a de Luiz Carlos Azevedo, assim como o mercado acredita e o referenda. Que mentes ousadas como a de Sidnei Loureiro, gestor do licenciamento das Academias do Galo, estejam sempre presentes para que o Atlético expanda sua valiosa marca. Os dois são exemplos de um trabalho longo, árduo, coletivo e necessário.

Será com capacidade e com quem capacite que o Atlético, da escolinha à periferia, da poeira à grama sintética, em todo o espectro do sonho, com muito processo, poderá fazer renascer a fábrica de Reinaldos, Cerezos, Marcelos e tantos outros craques — devolvendo ao Galo o carimbo de celeiro do time da Massa.

Viva a base. Acreditemos nela e só com ela.

Galo, som, sol e sal é fundamental

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