Tecnologia usa dados de sono, mobilidade e batimentos cardíacos presentes no iPhone e no Apple Watch

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Um novo estudo revelou que o mais recente modelo de inteligência artificial (IA) da Apple é capaz de identificar a gravidez com 92% de precisão, utilizando dados comportamentais coletados de iPhones e Apple Watches.
A pesquisa, publicada no arXiv, destaca o potencial da tecnologia para prever estados de saúde com base em métricas como qualidade do sono, variação da frequência cardíaca e mobilidade.

- O modelo, chamado Wearable Behavior Model (WBM), foi treinado com mais de 2,5 bilhões de horas de dados de dispositivos vestíveis e se mostrou superior ou equivalente a modelos anteriores baseados em dados de sensores brutos.
- A equipe usou dados de 430 gestações para treinar o sistema, além de incluir dados comparativos de 24 mil mulheres não grávidas com menos de 50 anos.
- Os pesquisadores classificaram os nove meses anteriores ao parto e o mês seguinte como períodos “positivos”, marcados por mudanças fisiológicas relacionadas à gravidez ou à recuperação pós-parto. As demais semanas foram consideradas “negativas” para fins de treinamento do modelo.
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Análise de dados comportamentais
O Apple Watch coleta diversos dados brutos de sensores, mas o estudo mostrou que métricas comportamentais de alto nível — derivadas por algoritmos validados — oferecem uma forma mais eficaz e confiável de identificar condições de saúde relevantes.
Segundo os autores, essas métricas foram selecionadas por especialistas para refletir alterações fisiológicas significativas no organismo.
O avanço mostra como os dispositivos da Apple podem ir além do monitoramento básico, atuando como ferramentas preditivas com aplicações reais na área da saúde.


Colaboração para o Olhar Digital
Leandro Criscuolo é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero. Já atuou como copywriter, analista de marketing digital e gestor de redes sociais. Atualmente, escreve para o Olhar Digital.