A revolta de um cidadão da cidade de Vazante, interior de Minas Gerais, com os serviços prestados pela Copasa ganhou as redes sociais nesta segunda-feira, 28 de outubro. No mesmo dia em que o JP Agora noticiou um caso semelhante em João Pinheiro, Rogério Henrique jogou um balde de esgoto na agência da empresa depois que teve sua residência invadida pelo refluxo da rede de esgoto.
Rogério gravou o momento em que entrou na agência da Copasa e jogou o balde de esgoto no chão. Revoltado, ele apontou que agiu para facilitar o trabalho da empresa, que, segundo afirmou, se negou a ir em sua residência avaliar os danos ocasionados pelo refluxo. Horas antes, ele concedeu entrevista ao portal Em Pauta relatando o problema.
“Fui surpreendido com o refluxo de esgoto da Copasa. Entrei em contato com o 0800 e falaram que assim que detectasse o problema, tinha que vir um técnico avaliar os danos que eu tive. Guarda roupa, berço da neném, rack, sofá, e o técnico falou que não poderia comparecer. Falou que eu tinha que gravar, tirar foto e procurar meus direitos, sendo que é uma coisa simples de resolver. São coisas tiradas do meu suor, o mais pesar é as coisas da minha neném, isso aqui virou um mar de bosta. Espero uma solução, que a justiça seja feita” apontou Rogério.
O vídeo de Rogério jogando o balde de esgoto na agência logo viralizou nas redes sociais, já que o problema vem sendo recorrente, inclusive na cidade de João Pinheiro. Nesta segunda-feira, o JP Agora noticiou o mesmo caso na Rua Quintino Vargas e, horas depois, recebemos outras reclamações idênticas vindas de diversos bairros da cidade fácil de ser amada.
Em nota oficial, a Copasa lamentou o “ato de vandalismo” e confirmou que registrou um Boletim de Ocorrência junto à Polícia Militar. A empresa afirmou que o refluxo foi causado pelo “mau uso da rede”, alegando que ligações indevidas de água da chuva, descarte de lixo em vasos sanitários e restos de comida em pias são práticas que sobrecarregam o sistema.
A Copasa destacou que uma equipe foi até a casa de Rogério e solucionou o problema. No entanto, o cliente optou por não aguardar uma vistoria adicional para avaliar os danos. A empresa classificou a ação do morador como “reprovável” e destacou o impacto negativo do episódio sobre seus profissionais e os cerca de 50 clientes atendidos diariamente na agência.
FONTE: JP Agora