Eduardo Leite critica prisão domiciliar de Bolsonaro e a chama de ‘esforço para exterminar o campo adversário’

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD-RS), foi questionado sobre a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro e expressou preocupação com a instabilidade política e a polarização no país. Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, ele criticou o que chamou de “esforço para exterminar o campo adversário” e defendeu que a energia política seja canalizada para a construção de soluções para os problemas do Brasil, como a segurança pública, a saúde e a economia.

Leite afirmou que a decisão sobre a situação do ex-presidente deveria ter sido tomada de forma colegiada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e se colocou à disposição para liderar um movimento de despolarização no país, inclusive como um possível candidato à presidência.

Eduardo Leite anuncia medidas para empresários afetados pelas tarifas dos EUA

Além da declaração sobre a prisão domiciliar de Bolsonaro, o governador do Rio Grande do Sul também anunciou um programa de crédito de R$ 100 milhões para auxiliar empresários exportadores do estado que foram afetados pelas novas tarifas impostas pelo governo de Donald Trump nos Estados Unidos. Leite explicou que a linha de crédito será disponibilizada pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) e visa apoiar as empresas exportadoras, especialmente dos setores calçadista e de armas e munições, que estão entre as mais impactadas pelas tarifas. “É uma medida para dar fôlego para as nossas empresas”, afirmou o governador.

A operação de crédito terá um ano de carência e 48 meses para pagamento, com juros subsidiados pelo governo estadual. Segundo Leite, o objetivo é garantir a manutenção dos empregos e a competitividade dos produtos gaúchos no mercado internacional.

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Sobre a possibilidade de o governo brasileiro endurecer a entrada de produtos americanos como resposta às tarifas, Eduardo Leite defendeu a cautela e o diálogo. “É preciso ter senso de urgência para buscar uma negociação”, disse, ao ressaltar a importância do contato direto entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Donald Trump.

O governador destacou que a relação comercial com os Estados Unidos é histórica e estratégica para o Brasil, e que o foco deve ser na busca de soluções que evitem prejuízos para a economia nacional. “Temos que focar em construir soluções, e não em uma polarização radicalizada que está inviabilizando o nosso país”, completou.

Confira a entrevista completa:

*Reportagem produzida com auxílio de IA