São Paulo — A cidade de São Paulo teve 74.324 imóveis sem energia durante a noite desta quarta-feira (23/10), de acordo com o boletim divulgado pela Enel, às 20h. O número representa o dobro da média diária admitida pela empresa como “normal” para a operação (35 mil). Porém, às 21h, o número — que é atualizado de hora em hora — caiu para 59.522.
O aumento da queda de energia na capital ocorreu após a chuva que teve início durante esta tarde. O Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo (CGE) colocou toda a cidade em estado de atenção. Segundo o órgão, a região da Subprefeitura de Jaçanã/Tremembé entraram em iminência de transbordamento. Às 19h20, o CGE retirou o estado de atenção para todas as regiões da cidade.
De acordo com o CGE, a capital paulista está sendo atingida por pancadas de chuva “com intensidade moderada a forte”. De acordo com a última atualização publicada às 18h, essas pancadas já acontecem no centro, em parte da zona leste, na zona sudeste e em parte da zona oeste.
O deslocamento da chuva rumo às zonas oeste e sul é lento, o que favorece a formação de alagamentos. Para a próxima hora, o cenário não deve mudar.
Segundo o CGE, algumas medidas que podem ajudar a minimizar os efeitos dos alagamentos são:
- Evite transitar em ruas alagadas;
- Se a chuva causou inundações, não se aventure a enfrentar correntezas;
- Fique em lugar seguro. Se precisar, peça ajuda;
- Mantenha-se longe da rede elétrica e não pare debaixo de árvores. Abrigue-se em casas e prédios;
- Planeje suas viagens, para que haja menor possibilidade de enfrentar engarrafamentos causados por ruas bloqueadas
Queda de árvores
De acordo com o Corpo de Bombeiros, entre às 16h e às 19h10, foram registradas 51 quedas de árvores e 13 ocorrências de enchentes/alagamentos. Não houve registro de desabamentos e deslizamentos.
Previsão para os próximos dias
Para quinta-feira (24/10) e sexta-feira (25/10), a Defesa Civil divulgou uma previsão de chuvas e rajadas de vento que podem ultrapassar os 70 km/h no estado de São Paulo.
Um gabinete de crise será montado e vai operar nesses dias com a presença de representantes das forças de segurança do estado e das concessionárias de serviços públicos.