O dólar fechou em alta de 0,11% nesta terça-feira (22/10), valendo R$ 5,69. Na máxima do dia, a moeda chegou a ser negociada a R$ 5,71. Com o resultado, a moeda americana acumula recuo de 0,14% na semana; avanço de 4,47% no mês; e um ganho de 17,27% no ano.

Ao longo do dia, investidores repercutiram as novas projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Brasil a respeito do Produto Interno Bruto (PIB). A estimativa passou de 2,1% (em junho) para 3% — cada vez mais próxima do que deseja a equipe econômica do governo federal, que é de 3,2%.

Já a Receita Federal divulgou que o governo arrecadou R$ 203 bilhões em setembro, o maior valor para o mês desde o início da série histórica, em 1995. Uma arrecadação 11,6% maior que a do mesmo período de 2023, em valores atualizados pela inflação. No período acumulado de janeiro a setembro de 2024, ela somou R$ 1,9 trilhão, em uma elevação de 9,68%.

Para atingir a meta de resultado primário deste ano, que é de déficit fiscal zero (ou seja, igualar receitas e despesas), o governo adotou medidas para ampliar as receitas e mira em um programa de revisão dos gastos públicos, que visa reduzir as despesas.

O Ibovespa apresentou uma queda de 0,22%, aos 130.099 mil pontos. A queda é reflexo do favoritismo do candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, nas bolsas de apostas. Se eleito, o mercado teme novas medidas protecionistas e anti-imigração que elevem as pressões inflacionárias nos Estados Unidos, o que levaria a uma política monetária mais dura pelo Federal Reserve (Fed).

O mercado também acompanha com expectativa por novos dados de atividade econômica nos EUA nesta semana, e ainda o desenrolar do conflito no Oriente Médio.