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Diploma digital passa a ser obrigatório no Brasil. E os impressos?

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Desde 1º de julho, universidades não precisam mais emitir o documento físico

(Imagem: Gül Işık/Pexels)

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Desde 1º de julho, o diploma de estudantes de graduação formados no Brasil passou a ser exclusivamente digital. As universidades não têm mais obrigação de emitir o documento físico, que passa a valer apenas para fins decorativos.

A medida estabelecida pelo Ministério da Educação (MEC) visa modernizar o processo de emissão e garantir mais segurança na hora de conferir sua validade.

E como ficam os documentos impressos? Confira abaixo.

Mesa com alunos do ensino médio, todos segurando vários dispositivos digitais, como telefones e tablets, durante uma aula.
Algumas universidades já emitem diploma digital desde 2021 (Imagem: LBeddoe/Shutterstock)

Diploma digital agora é obrigatório

Conforme a Portaria MEC nº 70/2025, o diploma digital passa a ser obrigatório para alunos formados em cursos de graduação em instituições vinculadas ao Sistema Federal de Ensino (públicas e privadas). As universidades não são mais obrigadas a imprimir o diploma físico.

A portaria foi publicada no final de janeiro e passou a valer em 1º de julho. A medida será ampliada para cursos de pós-graduação stricto sensu e residências médicas a partir de 2 de janeiro de 2026.

A mudança visa facilitar a emissão dos documentos e garantir mais segurança na hora de conferir a validade do diploma, evitando fraudes.

diploma de graduação
Documento impresso não tem mais validade jurídica (Imagem: huseyinturk_photograph/Shutterstock)

O que o diploma digital precisa ter?

Desde o início deste mês, o diploma digital passa a ser o único meio de comprovação da formação e tem validade jurídica. Para isso, o documento precisa atender a alguns pré-requisitos:

  • Precisa ter um carimbo de tempo, que registra a data e hora da emissão do documento;
  • Precisa ter uma assinatura digital certificada tipo A3 ou superior;
  • Precisa ter armazenamento em formato XML e ser acessada via QR Code ou um link único.
Prédio do Ministério da Educação
Instituições que não cumprirem a medida estão sujeitas a penalidades (magem: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

E como ficam os diplomas impressos?

Os diplomas impressos emitidos a partir de 1º de julho não têm mais validade jurídica e servem apenas como decoração. Já os documentos emitidos antes dessa data continuam valendo normalmente.

Algumas universidades já contavam com as duas opções desde 2021, mas a obrigatoriedade do diploma digital começou só em julho.

Instituições que não cumprirem a medida estão sujeitas a advertências e penalidades por parte do MEC.


Vitoria Lopes Gomez

Redator(a)

Vitória Lopes Gomez é jornalista formada pela UNESP e redatora no Olhar Digital.




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