Agronegócio
Confirmada quarta morte após chuvas no Rio Grande do Sul
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul confirmou a quarta morte provocada pelas chuvas que atingem o estado desde a semana passada. O corpo de um homem, de 59 anos de idade, que estava desaparecido, foi localizado dentro de um veículo nas águas do Rio Dourado, em Aratiba.
A informação foi confirmada pela prefeitura da cidade e pelo Corpo de Bombeiros Militar.
“As autoridades que estão apurando as circunstâncias do óbito consideram a possibilidade que o veículo tenha sido arrastado na quinta-feira (19), quando tentava cruzar uma ponte”, informou a chefe da Comunicação Social da Defesa Civil estadual, Sabrina Ribas.
De acordo com o boletim divulgado na manhã desta segunda-feira (23), ainda há uma pessoa desaparecida e 132 municípios já reportaram algum tipo de dano em decorrência dos temporais e enchentes. Desses, o município de Jaguari decretou estado de calamidade pública e outros 21 municípios estão em situação de emergência.
No período, 733 pessoas foram resgatadas e 139 animais também foram retirados das áreas de risco para a vida. Atualmente, 6.258 pessoas permanecem desalojadas.
Previsão
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma frente fria atua sobre a Região Sul do país provocando mais chuvas entre o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e o sul do Mato Grosso do Sul e a faixa sul de São Paulo. Até a tarde desta terça-feira (24) há um alerta de perigo para ventos costeiros em grande parte do litoral riograndense, inclusive na região metropolitana de Porta Alegre.
A ocorrência de temporais deve voltar a ser registrada no Rio Grande do Sul e no Paraná e os termômetros devem cair ainda mais com condições de geada para toda a Região Sul, podendo se estender a algumas regiões do Mato Grosso do Sul e de São Paulo.
A previsão é que a massa fria começa a perder força gradativamente a partir de quarta-feira (25).
Rios que já atingiram a cota de inundação:
- Uruguai (nos municípios de São Borja a Uruguaiana) – tendência de lenta elevação;
- Ibirapuitã (Alegrete) – tendência de lento declínio, com níveis ainda em inundação nos próximos dias;
- Ibicuí (Manoel Viana) – tendência de lento declínio, com níveis ainda em inundação nos próximos dias;
- Jacuí (Cachoeira do Sul até o delta do Jacuí) – constante declínio em Cachoeira do Sul e estabilidade em São Jerônimo, assim como estabilidade na região das ilhas;
- Ilhas da região metropolitana de Porto Alegre – tendência de estabilidade e de manter os níveis elevados nos próximos dias;
- Caí (Montenegro) – tendência de declínio;
- Sinos (Campo Bom e São Leopoldo) – tendência de estabilidade.
Rios em cota de alerta:
- Caí (Nova Palmira, São Sebastião do Caí e Montenegro) – tendência de elevação em função das chuvas das últimas 24 horas;
- Guaíba – tendência de estabilidade de manter os níveis elevados durante os próximos dias, não tem expectativa de atingir a cota de inundação do Cais Mauá ou Gasômetro;
- Gravataí (Gravataí e Alvorada) – tendência de estabilidade mantendo os níveis elevados;
- Taquari (Taquari) – tendência de estabilidade;
- Paranhana (Taquara) – tendência entre declínio e estabilidade;
- Santa Maria (Dom Pedrito) – tendência de lento declínio.
Rio em cota cota de atenção:
- Quaraí – tendência de declínio.
- Taquari (Porto Mariante) – tendência de estabilidade;
- Caí (Costa do Rio Cadeia) – tendência de estabilidade;
- Santa Maria (Rosário do Sul) – tendência de estabilidade;
