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‘Começou oficialmente o processo eleitoral’, diz Medeiros após Bolsonaro se tornar réu

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O deputado federal José Medeiros (PL-MT) usou as redes sociais para criticar o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sinalizou que tornar o ex-presidente réu é uma clara indicação de que já iniciou o processo eleitoral. “Ontem começou oficialmente o processo eleitoral. Lula precisa limpar o caminho; se os seus aliados na corte tirarem da disputa o principal adversário, basta repetir a receita e acionar sua polícia contra quem se destacar,” disse Medeiros.

Bolsonaro tem dito aos seus aliados que não passará o bastão e que seu nome é o único capaz de vencer as eleições de 2026. O ex-presidente busca reverter a inelegibilidade e registrar sua candidatura. Durante a última sessão de julgamento, na quarta-feira (26), para acatar a denúncia, ficou claro que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), hoje comandado pela ministra Cármen Lúcia, não permitirá que o ex-mandatário viabilize sua candidatura.

Em um diálogo amistoso entre os dois ministros durante a sessão que tornou Bolsonaro réu, houve menção ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aliado do ex-presidente. Se Bolsonaro insistir em se candidatar em 2026, o pedido será julgado justamente pelo TSE, presidido por Cármen Lúcia. “Temos aqui a atual presidente do TSE (Cármen Lúcia), o ministro Luiz Fux, que foi presidente do TSE, e eu mesmo já fui também. Não há nada mais confiável do que as urnas eletrônicas. Nunca houve uma comprovação de fraude ou falha das urnas eletrônicas”, disse Moraes. Em seguida, Cármen afirmou: “Aliás, ministro, ontem foi reconhecido nos Estados Unidos o mérito do sistema brasileiro, segundo o noticiário”.

Ato contínuo, Moraes pegou um papel e começou a ler trechos do decreto de Trump, que prevê mudanças no sistema eleitoral daquele país e elogia a segurança da eleição no Brasil. “Exatamente, ministra Cármen. Vossa Excelência se refere bem. O presidente norte-americano, Donald Trump, alterou a legislação por ato executivo, que seria equivalente ao nosso decreto autônomo, para melhorar as eleições. Esse link está no site da Casa Branca. Diz: ‘A Índia e o Brasil, por exemplo, estão vinculando a identificação do eleitor a um banco de dados biométrico, enquanto os EUA dependem em grande parte da autodeclaração de cidadania’.”

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O relator continuou: “Então, o Brasil, citado expressamente como modelo de sucesso pelo presidente norte-americano, Donald Trump. Enquanto aqui no Brasil houve toda essa preparação para se colocar em dúvida as urnas eletrônicas. E a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), por parte do seu então diretor-geral (Alexandre Ramagem), participou nisso”, afirmou Moraes, em alusão ao deputado federal do PL que também se tornou réu no inquérito do golpe. Para Bolsonaro, uma eleição sem a sua participação não é democracia. “Eleições em 2026 sem meu nome é negação da democracia,” disse o ex-presidente.

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