Por: Angel Baldo – OPINIÃO
Foto: Pedro Souza
A gestão atual da SAF do Galo protagonizou um dos planejamentos mais porcos da história centenária do Clube Atlético Mineiro, porém, com uma grande diferença: UM ALTO NÍVEL DE DINHEIRO JOGADO NO RALO.
O Maior de Minas chega a 24ª rodada da Série A do Campeonato Brasileiro com apenas 25 pontos, ocupando a 13ª colocação. São apenas três pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento. Ok, é verdade que o clube ainda fará dois jogos atrasados, um contra o Sport Recife e outro contra o Fortaleza, ambos na Arena MRV, mas dentro da atual realidade, isso não é motivo para comemorar, já que o desempenho é digno de Z4.
Com a derrota para o Botafogo, o Galo chegou ao sexto jogo consecutivo sem vencer. Sendo cinco deles no Campeonato Brasileiro. O corte fica ainda pior, quando somoamos os últimos 10 jogos só no Brasileirão – são sete derrotas, dois empates e apenas uma vitória.
GASTANDO ERRADO O POUCO RECURSO QUE TEM
Quando o grupo Campeão da Copa do Brasil e do Campeonato Brasileiro em 2021 abraçou a SAF do Galo, a expectativa era até boa, afinal, era falado constantemente pelos atuais gestores palavras como “investimentos e aportes”, porém até aqui, tudo isso é uma grande falacia. Nada aconteceu e o Galo segue vivendo com a própria renda gerada.
Em seu perfil no X, o antigo Twitter, o jornalista Guilherme Frossard foi perfeito em sua colocação: “Existe jogador caro e jogador que exige investimento alto. São coisas diferentes. Um exemplo de jogador caro: Júnior Santos. Um exemplo de jogador que exige investimento: Andreas Pereir. É baratinho buscar um cara desse? Não. Vale cada centavo? Sim. Ambição traz resultado.”
E é justamente isso que coloca a temporada do Atlético rumo ao fracasso, o famoso “gastar errado o pouco que tem”. Os atacantes Júnior Santos e Rony custaram mais de R$ 80 milhões aos cofres do Clube Atlético Mineiro, detalhe, dois jogadores que já não eram unanimidade em seus antigos clubes e ocupavam o banco de reservas. Por outro lado, o Palmeiras desembolsou cerca de R$ 63 milhões em Andreas Pereira, que já chegou resolvendo o problema – são dois gols e uma assistência em três jogos.
Uma coisa intigrante são os salários pagos nos três jogadores. No caso dos tacantes Júnior Santos e Rony Rústico, o alvinegro desembolsa um valor superior aos R$ 3 milhões por mês, enquanto o Palmeiras desembolsa cerca de R$ 2 milhões somando luvas ao meio-campista de 29 anos.
Voltando ao assunto PLANEJAMENTO PORCO, temos uma folha salarial desproporcional à realidade do elenco. Hoje, o quinteto Júnior Santos, Rony Rústico, Bernard, Dudu e Caio Paulista recebem cerca de R$ 5,5 milhões por mês. Enquanto isso, o elenco vem desde o primeiro semestre totalmente desequilibrado e sem boas opções no banco de reservas. Cuca (demitido após derrota para o Cruzeiro), já havia feito cobranças públicas por reforços e agora Jorge Sampaoli, já diagnosticou internamente algumas necessidades para o elenco atual como um lateral-esquerdo, um lateral-direito, um primeiro volante e dois quebradores de linhas, porém, coma janela fechada, esses reforços não chegarão para o fim da temporada.
RUMO AO TERCEIRO REBAIXAMENTO?
A SAF Atleticana já coleciona dois rebaixamentos em pouco mais de dois anos no poder. Em 2024, veio o rebaixado no Campeonato Brasileiro Feminino, já neste ano (2025), veio o rebaixamento no Campeonato Brasileiro Sub-20. Situações que mostram uma falta de respeito absurda com o escudo e a história do Maior de Minas.
Logo após a derrota para o Botafogo, na zona mista do Estádio Nilton Santos, Victor Bagy, ídolo como goleiro e contestado como dirigente, afirmou que o alerta contra o rebaixamento está ligado e explicou o que precisa ser feito para mudar a situação.
“É um momento que o alerta vermelho está ligado. O desempenho do time está aquém do que se espera. No futebol, você consegue performar quando está confiante. Temos que dar a resposta dentro de campo. O momento demanda isso”, disse Victor Bagy.
SAF ATRASANDO SALÁRIOS
Sim! É isso mesmo que vocês leram. Uma SAF atrasando salários é o cúmulo da bizarrice e lembra ASSOCIAÇÕES ANÔNIMAS DO FUTEBOL que já fracassaram no Brasil, como Vasco da Gama, Figueirense, Botafogo de Ribeirão Preto e Curitiba. Clubes tradicionais, mas que tiveram administração caóticas e a história todos nós conhecemos.
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