Um cemitério antigo conhecido como Kondagai foi localizado próximo de um sítio arqueológico no sul da Índia. Nele, pesquisadores acreditam que estão enterrados membros de uma antiga civilização misteriosa que data de cerca de 580 a.C.
Para tentar decifrar alguns mistérios sobre este povo, cientistas extraíram o DNA de crânios e outros restos mortais localizados ali. Dessa forma, foi possível recriar digitalmente o rosto de dois homens daquela época.
DNA dos crânios foi usado no trabalho
- Segundo informações do portal Live Science, os primeiros vestígios deste povo antigo foram identificados em 2013.
- No entanto, apenas uma pequena parte do antigo assentamento urbano e seu cemitério foram escavados até o momento.
- Acredita-se que esta cultura tenha construído casas de tijolos com telhados.
- Além disso, eles teria desenvolvido tecnologias relativamente avançadas, como sistemas sofisticados de gerenciamento de água.
- E teriam a sua própria forma de escrita antiga.
- A esperança é que o mais recente estudo de DNA dos crânios possa ajudar a entender mais sobre a história desse povo.
- Uma das teorias é que essa civilização antiga tenha algum tipo de ligação com as populações modernas que vivem no sul da Ásia.
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Homens tinham entre 50 e 60 anos
Os dois crânios foram localizados em 2021 dentro de urnas funerárias que foram depositadas no antigo cemitério. Segundo os pesquisadores, o povo antigo enterrava os mortos ao lado de bens funerários, incluindo joias, cerâmica e oferendas de comida. Uma análise anatômica sugeriu que os homens tinham entre 50 e 60 anos. As causas da morte deles, no entanto, ainda são desconhecidas.
Para recriar a aparência dos indivíduos, a equipe realizou tomografias computadorizadas dos crânios e criou modelos 3D virtuais deles. Os resultados foram enviados para o Face Lab, no Reino Unido, uma unidade de pesquisa especializada na reconstrução de rostos.

Bancos de dados de populações modernas do sul da Ásia foram usadas como referência para recriar os rostos digitalmente. Elas preencheram, por exemplo, algumas informações como a cor dos olhos, pele e cabelo, dos quais não há vestígios. Os próprios pesquisadores afirmam que os estudos continuam e que as imagens podem ser atualizadas em caso de novas descobertas.
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