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CEMIG é condenada a indenizar noiva que teve festa de casamento arruinada por falta de energia em João Pinheiro

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A Justiça condenou a CEMIG a indenizar uma moradora da cidade de João Pinheiro depois que a festa de casamento dela foi arruinada por uma queda de energia. O evento aconteceu em 06 de outubro de 2023 e, segundo a decisão judicial, a falha no serviço foi determinante para que a celebração se tornasse um “verdadeiro pesadelo”.

De acordo com a sentença, a concessionária deverá pagar R$ 25.337,02 por prejuízos materiais — que incluem despesas com som, iluminação, alimentos, bebidas e equipe de foto e vídeo — além de R$ 20 mil por danos morais.

A defesa da noiva, conduzida pelos advogados Alexandre Ferreira Medeiros, Joaquim Alves da Rocha Junior e Dalci Ferreira dos Santos, do escritório Santos e Rocha Advogados, comemoraram a garantia da justiça. “A sentença que acolheu quase a integralidade dos pedidos da autora se revela justa, pois, como argumentado na ação e ponderado pelo juiz sentenciante, ‘o casamento é um marco na vida de um indivíduo […] e não pode ser arruinado por uma falha de um serviço básico como o fornecimento de energia elétrica’”, afirmou o advogado Alexandre Ferreira Medeiros.

A CEMIG tentou se defender alegando que o problema foi causado por um fenômeno natural — uma possível descarga atmosférica, o que caracterizaria força maior. No entanto, testemunhas ouvidas no processo descreveram apenas uma “leve garoa” no dia do evento. Para o juiz Hugo Silva Oliveira, que assinou a decisão, não houve elementos suficientes para comprovar a tese da empresa.

A ação aponta que, por conta da falta de luz, o som e a iluminação contratados não puderam ser usados, os alimentos pereceram e boa parte dos convidados foi embora mais cedo. A noiva sequer conseguiu entrar no salão, pois a energia caiu.

A sentença ainda pode ser contestada em instâncias superiores, mas já representa um marco na responsabilização de prestadores de serviço em eventos privados de grande porte.

O JP Agora entrou em contato com a CEMIG e aguarda uma resposta.

Fonte: JP Agora

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