A Secretaria de Obras do Distrito Federal se pronunciou após parte do asfalto da 310 Norte ceder e engolir um Chevrolet Onix prata que estava estacionado na quadra, durante um temporal neste sábado (19/10). Por meio de nota, a pasta informou que a erosão foi provocada por infiltração de água.
A região onde a cratera se formou durante a forte chuva dessa tarde havia passado por obras recentemente. “A Secretaria de Obras lamenta os transtornos causados e informa que trabalha para solucionar o problema identificado no poço de visita (PV). A infiltração de água da chuva antes do PV acabou comprometendo o solo ao redor, provocando uma erosão que levou ao incidente”, informou o órgão.
O poço de visita mencionado pela Secretaria de Obras é a parte do sistema de drenagem pluvial que recebe a água da chuva, depois que ela entra pela boca de lobo. O PV faz a ligação entre o bueiro e a rede que leva o volume até a bacia de detenção, ao dissipador e, posteriormente, ao destino final, que pode ser um córrego ou o Lago Paranoá.
Equipes da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e da empresa responsável pela obra na quadra atuam no local do ocorrido para retirar o carro e, depois, compactar novamente o solo.
“Também serão implementadas melhorias, como a instalação de bocas de lobo para direcionar as águas pluviais, com o objetivo de prevenir problemas futuros. Contamos com a compreensão de todos e seguimos empenhados em garantir a segurança da área”, completou a Secretaria de Obras.
Veja imagens do local:
Não havia ocupantes dentro do veículo quando a cratera se abriu, e o carro caiu dentro dela. Zelinalda de Albuquerque Brasil, 71 anos, motorista que estacionou o automóvel em área permitida da quadra, contou ao Metrópoles que ficou aproximadamente uma hora e meia em uma loja de roupas.
Ao sair do estabelecimento e voltar para o veículo, encontrou-o sendo “engolido” pela cratera. “Cheguei com minha filha para ir a uma loja. […] Um rapaz saiu [da vaga], e a gente entrou. Fomos para a loja, ficamos por volta de uma hora e meia e, quando voltamos, tinha acontecido: o carro estava dentro do buraco”, relatou Zelinalda.
