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Câmara: Motta diz estar confiante de que PT se aliará a ele na disputa

O líder do Republicanos na Câmara, deputado Hugo Motta (PB), disse, nesta segunda-feira (21/10), estar confiante que o PT vai caminhar ao seu lado na disputa pelo comando da Casa. A eleição para troca de presidente no Legislativo é só em fevereiro do ano que vem, mas a busca por apoio está intensa, apesar de disputar atenção com o segundo turno das eleições municipais.

Motta é o candidato à presidente da Câmara que tem o apoio de Arthur Lira (PP-AL), deputado que ocupa o cargo atualmente. Na declaração dada a jornalistas ao chegar na abertura da abertura da 24ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, em São Paulo (SP), Motta disse que ter o apoio dos petistas “é muito importante”.

“O PT, depois do PL, é o maior partido da Casa, então tem uma importância muito grande nessa construção nossa e temos confiança de que o PT caminhará conosco. É claro que nós temos que respeitar o tempo de cada partido”, declarou o favorito de Lira.

Motta também afirmou que está intensificando o diálogo com deputados individualmente e com presidentes de partidos.

“Vamos intensificar essas conversas. Brasília ainda está um pouco vazia por causa das eleições municipais, mas aí na volta na semana que vem, vamos intensificar esses contatos para que possamos cada vez mais consolidar nossa candidatura à presidência da Casa”, disse.

Além de Motta, os líderes do União Brasil, deputado Elmar Nascimento (BA), e do PSD, deputado Antonio Brito (BA), também são candidatos ao comando da Câmara. Elmar se aliou a Brito depois de ser preterido por Lira na disputa. O combinado entre os dois é que o que tiver menos força vai apoiar o que tiver mais forte na reta final da disputa.

Lira participou com Motta do evento nesta segunda em São Paulo, e negou que disse em algum momento que seu candidato era Elmar. Segundo Lira, o nome do líder do União Brasil antes apontado como favorito do político, sempre foi uma “especulação” da imprensa.

Em setembro, Lira anunciou aos líderes partidários que o candidato dele à Presidência da Câmara é Motta. O anúncio provocou revolta em Elmar, sempre visto ao longo do ano como o favorito de Lira para sucedê-lo, e dividiu o centrão, bloco de partidos com maior peso na Casa.

A aliados, o líder do União Brasil classificou a atitude do presidente da Câmara como “traição”.

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