O Brasil é o quarto maior produtor mundial de tilápia, atrás apenas de China, Indonésia e Egito, com uma produção anual de cerca de 662 mil toneladas. Apesar do volume expressivo, ainda há grande potencial a ser explorado nos mercados internacionais, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, apontam pesquisadores da Embrapa.
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A pesquisa, realizada em parceria com a Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), envolveu visitas a países como França, Espanha e estados norte-americanos como Flórida e Massachusetts. Os pesquisadores entrevistaram importadores, atacadistas e participaram de feiras do setor, identificando oportunidades para expansão das exportações.
Nos Estados Unidos, o Brasil já é o segundo maior exportador de tilápia fresca, mas a maior parte do mercado consome peixe congelado, segmento em que o país ainda tem baixa participação.
Na Europa, o consumo é mais restrito, focado em nichos étnicos, mas há potencial significativo para produtos frescos quando houver reabertura do mercado, atualmente fechado por questões sanitárias desde 2018.
“É preciso desenvolver estratégias de comunicação e comercialização para conquistar esses mercados, ajustando volumes, preços e logística”, destaca o pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura, Manuel Pedroza.
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