Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmam que ele deu o aval para que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), seja o candidato da direita à Presidência da República em 2026. No entanto, o apoio não seria incondicional. Bolsonaro teria estabelecido duas condições claras para a indicação, em uma articulação que define os rumos da oposição para a próxima eleição presidencial. A primeira e principal exigência seria a indicação da ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, como candidata a vice-presidente na chapa.
A segunda condição é que Tarcísio consiga articular e unir os partidos de centro e de direita em torno de sua candidatura, formando uma frente ampla para a disputa. O arranjo, contudo, enfrenta resistências internas. Segundo informações da Jovem Pan News, há um temor entre siglas de centro e direita de que o nome de Michelle possa gerar rejeição e dificultar a formação de alianças.
Além disso, o próprio Tarcísio de Freitas tem demonstrado preferência por tentar a reeleição ao governo de São Paulo, um recado que ele teria levado pessoalmente a Bolsonaro em uma visita no início desta semana.
Enquanto o cenário para 2026 permanece instável, nomes alternativos para a vaga de vice já são ventilados nos bastidores, como o do senador Ciro Nogueira (PP), ex-ministro da Casa Civil, e o da senadora Tereza Cristina (PP), ex-ministra da Agricultura, ambos do círculo próximo de Bolsonaro. As articulações ocorrem enquanto a oposição busca um nome de consenso para as eleições, com a pressão do calendário político se aproximando.
*Com informações de Lucas Martins
*Reportagem produzida com auxílio de IA