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Uma nova cultivar de batata-doce será apresentada ao público pelo Instituto Agronômico (IAC) durante a 6ª edição da Feira Tecnológica da Batata-doce (Batatec), entre os dias 24 e 27 de julho, em Presidente Prudente, região oeste do estado de São Paulo.
De polpa alaranjada, a IAC Dom Pedro II é voltada ao uso culinário, podendo ser ser uma opção nutricional à merenda escolar por meio de programas públicos para aquisição de alimentos.
O IAC também apresentará ao público as cultivares comerciais IAC Santa Elisa, IAC Ametista, IAC 134 Al 01 e as ornamentais Mônica, Mara, Katherine, Claudia e Yoka.
A respeito da variedade IAC Dom Pedro II, o pesquisador Valdemir Antonio Peressin, do Instituto, afirma que ela tem 64,71 vezes mais carotenoides, responsável pela provitamina A. Além desta característica que atrai consumidores, a nova batata-doce apresenta produtividade 48,6% superior à da principal variedade cultivada no estado de São Paulo, chamada Canadense.
“Em cultivares de polpa branca, a concentração de betacaroteno é inferior a 1 micrograma, por grama, de polpa fresca de raiz. No caso da IAC Dom Pedro II, o teor pode chegar a 77 micrograma, por grama, de polpa fresca de raiz, por isso, ela é considerada uma cultivar de batata-doce biofortificada”, conta.
Além disso, segundo ele, a IAC Dom Pedro II possui elevada produtividade comercial de 67,18 toneladas por hectare, resultado alcançado com a média dos cinco experimentos realizados.
Além de a produtividade ser maior em relação à variedade Canadense, também tem rendimento médio 74,9% superior à Mineirinha e 120,99% a mais do que a Uruguaiana.
Segundo Peressin, além da cor da polpa alaranjada escuro e da alta produtividade, a precocidade da nova batata-doce é outro atributo desejado para os mercados interno e externo: seu ciclo é de 100 a 120 dias na primavera/verão e de 120 a 150 dias no outono/inverno.
Variedades de batatas-doces ornamentais
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O IAC informa que as batatas-doces ornamentais Mônica, Mara, Katherine, Claudia e Yoka foram desenvolvidas em parceria com a Esalq/USP. O desenvolvimento das cultivares leva em consideração a beleza para o paisagismo, adaptáveis ao cultivo em vaso, mas também a aptidão para uso culinário. Conheça cada uma delas:
IAC Claudia: apresenta folhas verdes, com formato hastado com três lobos, com ramas semi-eretas que podem atingir mais de 70 centímetros. É recomendada para preenchimento de canteiros de jardins e cultivo em vasos e cuias penduradas, em que as ramas ficam pendentes.
IAC Katherine: produz folhas verdes, com formato cordado com um lobo, com ramas eretas. É recomendada para cultivo em vasos e cuias penduradas, em que as ramas ficam arranjadas de uma forma arredondada.
IAC Mara: folhas verdes e roxas, com formato bem dividido em cinco lobos e ramas eretas. É recomendada para cultivo em vasos e cuias penduradas, em que as ramas ficam arranjadas de uma forma arredondada.
IAC Mônica: apresenta folhas roxas, com formato triangular com três lobos, com ramas eretas. É recomendada para cultivo em vasos e cuias penduradas.
IAC Yoka: folha de coloração verde, com formato lobado e com cinco lobos, apresentando ramas semi-eretas. Possui hábito enroscante, o que permite seu uso como trepadeira. É recomendada para cultivo em vasos com uso de tutores, cuias penduradas, canteiros de jardins e estruturas verticais, como pergolados.
Serviço
Evento: 6ª Feira Tecnológica da Batata-doce – BatatecData: de 24 a 27 de julhoLocal: Centro de Eventos IBC – Rua: Orlando Ulian, 153 – Vila Furquim, Presidente Prudente (SP) – GratuitoMais informações aqui
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