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Base no “Fogo”: Felipão e a utilização de jovens no momento turbulento no Grêmio

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O Grêmio vive um momento delicado e Felipão tem um plano específico para os jovens talentos. Entenda a estratégia do técnico que mexe com a ansiedade da torcida tricolor.

Em meio a um momento de turbulência e cobranças por resultados, uma das perguntas que ecoam entre os torcedores do Grêmio é sobre a utilização dos jovens talentos oriundos da base. Por que, mesmo com a necessidade de renovação e novas energias, os “guris” ainda não recebem mais oportunidades no time principal? A ansiedade da arquibancada é compreensível, afinal, a história recente do clube é rica em exemplos de atletas formados em casa que brilharam intensamente.

A resposta veio diretamente do comandante Luiz Felipe Scolari. Em suas declarações, Felipão deixou claro que, apesar de conhecer o potencial da garotada, o momento atual não é propício para lançá-los. “Lembrem que o time de 1995 tinha Roger, Carlos Miguel, Arilson, e eu fui vê-los jogar pelo Juvenil em Londrina. Aos poucos a gente vai tentando montar”, relembrou o técnico, sinalizando um processo gradual e cuidadoso, diferente do que muitos imaginam ser uma solução imediata para os percalços enfrentados pela equipe.

A cautela do treinador reside no temor de “queimar” etapas e expor os jovens a uma pressão excessiva que poderia comprometer seu desenvolvimento. “Mas a torcida do Grêmio tem que entender que não dá para colocar esses jogadores no fogo que a gente está atualmente”, ponderou Felipão, numa metáfora clara sobre o ambiente de alta voltagem que cerca o clube. A estratégia é clara: blindar os promissores atletas até que o ambiente esteja mais estável e favorável para uma transição segura e eficaz, sem atropelos que possam ser prejudiciais.

Foto: Lucas Uebel

Felipão, Paciência é a Chave para o Futuro do Grêmio

Portanto, a mensagem de Felipão é um pedido de paciência e compreensão. A integração da base ao time principal é um projeto que segue no radar, mas que será executado no tempo certo, quando o contexto for mais ameno. “Quando a gente estiver mais com fôlego, recuperados de situações que estamos vivendo, fica mais fácil”, concluiu. A lembrança do vitorioso time de 1995, que mesclou experiência com jovens valores gradualmente introduzidos, serve como um farol para a filosofia atual do técnico no Tricolor, que busca proteger suas joias para colher frutos no futuro.

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