O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), assinou nesta segunda-feira (13) o documento que formaliza sua aposentadoria antecipada da Corte. Conforme o requerimento, a saída de Barroso será efetivada a partir da próxima sexta-feira (18) marcando o fim de 12 anos de atuação na mais alta instância judicial do país. O anúncio da aposentadoria de Barroso, que tem 67 anos e poderia permanecer no cargo até os 75, foi feito na semana passada. No final de setembro, ele já havia transferido a presidência do STF para o ministro Edson Fachin. Em sua despedida, Barroso afirmou que sentiu “que agora é hora de seguir outros rumos. Nem sequer os tenho bem definidos, mas não tenho qualquer apego ao poder”.
Com a saída precoce de Barroso, abre-se uma nova oportunidade para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fazer sua terceira indicação ao STF. Anteriormente, Lula já havia indicado e obtido aprovação do Senado para os ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino. Diversos nomes estão sendo cotados para a vaga. Entre eles, destacam-se Jorge Messias, membro da Igreja Batista e atual advogado-geral da União; Bruno Dantas, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU); e Vinícius de Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União (CGU). O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) também é mencionado como um possível indicado. Paralelamente, entidades da sociedade civil têm intensificado a pressão sobre o presidente Lula para que sua próxima indicação seja uma mulher, visando aumentar a representatividade feminina na Corte.
*Com informações do Estadão Conteúdo