Afundou o Cruzeiro e agora está com sérios problemas na Justiça

A torcida do Cruzeiro fica na bronca até hoje com a diretoria celeste que comandou o time mineiro em 2019, ano do inédito rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro. Naquela época, a Raposa passou pelo seu pior momento esportivo, financeiro e administrativo de sua história centenária.

Um dos principais nomes da gestão do Cruzeiro era Wagner Antônio Pires de Sá, que foi eleito o presidente do clube para o triênio de 2018 a 2020. Nos últimos dias, o ex-dirigente teve mais de R$ 25 mil bloqueados pela Justiça por conta de uso indevido de cartão corporativo do time celeste.

O juiz Fernando Lamego Sleumer, da 30ª Vara Cível de Belo Horizonte, foi o responsável pela decisão. De acordo com a Justiça, houve comprovação de que Wagner Pires de Sá solicitou a um funcionário do Cruzeiro para comprar um terno de grife no valor de R$ 10 mil com o cartão corporativo do clube.

Ex-presidente do Cruzeiro é condenado na Justiça

O valor teve um crescimento de cerca de 150% devido a correções monetárias. O montante será pago através do bloqueio de parte da aposentadoria do ex-presidente. Como informou o portal ‘O TEMPO Sports’, a defesa de Wagner Pires de Sá alegou que os gastos eram em prol do Cruzeiro e que vai recorrer da decisão.

“Determino que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) proceda ao bloqueio mensal de 20% sobre os proventos líquidos da parte executada, até o pagamento total da dívida”, disse o magistrado em sua decisão judicial. O ex-presidente já foi denunciado por crimes como lavagem de dinheiro, apropriação indébita, falsidade ideológica e formação de organização criminosa.