Tecnologia
5 mitos sobre eletrodomésticos que você ainda acredita
Vivemos cercados por eletrodomésticos que facilitam nosso dia a dia, mas muitos de nós ainda acreditamos em informações equivocadas sobre seu uso e consumo de energia.
Esses mitos, transmitidos de geração em geração ou disseminados pela internet, podem levar a práticas ineficientes, aumento na conta de luz e até riscos à segurança. Desvendar esses mitos é essencial para utilizar os aparelhos de forma consciente e econômica.
Listamos cinco dos mitos mais comuns sobre eletrodomésticos que você provavelmente ainda acredita, explicando por que eles não são verdadeiros e como adotar hábitos mais eficientes em sua rotina doméstica.
Mitos sobre eletrodomésticos que você ainda acredita
Aparelhos em stand-by não consomem energia
É comum pensar que, ao desligar um eletrodoméstico pelo controle remoto ou botão de energia, ele deixa de consumir eletricidade.
No entanto, muitos aparelhos continuam consumindo energia mesmo em modo stand-by. Esse consumo, conhecido como “consumo fantasma”, pode representar até 20% do gasto mensal de energia em uma residência.
Dispositivos como televisores, micro-ondas e carregadores de celular continuam puxando energia enquanto estão conectados à tomada, mesmo que não estejam em uso ativo. Para evitar esse desperdício, recomenda-se desligar completamente os aparelhos ou utilizar réguas de energia com interruptores.
Equipamentos 220V consomem menos energia que os de 110V
Muitas pessoas acreditam que aparelhos com voltagem de 220V são mais econômicos do que os de 110V. No entanto, o consumo de energia está relacionado à potência do aparelho e ao tempo de uso, não à voltagem.
A diferença entre 110V e 220V está na corrente elétrica necessária para operar o equipamento, mas o consumo final de energia (medido em kWh) é o mesmo.
Portanto, escolher entre 110V e 220V não impacta na economia de energia, mas é crucial utilizar a voltagem correta para evitar danos aos aparelhos.
Leia também:
Colocar alimentos quentes na geladeira estraga o aparelho
Outro mito comum é que guardar alimentos ainda quentes na geladeira pode danificar o aparelho. Na realidade, colocar alimentos quentes na geladeira não causa danos diretos, mas pode aumentar o consumo de energia.
Isso ocorre porque o compressor precisa trabalhar mais para resfriar o interior do equipamento, compensando o calor adicional.
Embora esse aumento no consumo seja temporário, é recomendável deixar os alimentos esfriarem até a temperatura ambiente antes de armazená-los, para otimizar a eficiência energética da geladeira.

Secar roupas atrás da geladeira é uma prática eficiente
Algumas pessoas utilizam a parte traseira da geladeira para secar roupas, acreditando que o calor gerado pelo aparelho pode acelerar o processo. Essa prática é prejudicial tanto para a geladeira quanto para a eficiência energética.
Ao obstruir a ventilação adequada do condensador, o aparelho precisa trabalhar mais para manter a temperatura interna, aumentando o consumo de energia e reduzindo sua vida útil. Além disso, há riscos de superaquecimento e incêndios.
Portanto, é essencial manter a parte traseira da geladeira livre de obstruções e garantir uma distância adequada da parede para permitir a circulação de ar.

Lâmpadas de LED não iluminam tão bem quanto as fluorescentes
Existe a crença de que lâmpadas de LED são menos eficientes em termos de iluminação em comparação com as fluorescentes. Na verdade, as lâmpadas de LED são mais eficientes e duráveis. Elas consomem menos energia e possuem uma vida útil significativamente maior.
Além disso, as lâmpadas de LED atingem o brilho máximo instantaneamente e não contêm mercúrio, tornando-as uma opção mais segura e ecológica. Portanto, substituir lâmpadas fluorescentes por LEDs é uma escolha inteligente para economia de energia e melhor qualidade de iluminação.

